quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Oceanógrafos estão bem cotados no setor de petróleo



São Paulo – Para reduzir impactos ambientais, indústria do petróleo procura oceanógrafos. Com cerca de mil formados por ano e 14 cursos de graduação no país, a carreira de oceanografia é uma opção para profissionais que desejam trabalhar com pesquisa em áreas costeiras e oceânicas.

A rotina de trabalho dos oceanógrafos é baseada na verificação de espécies animais e vegetais em áreas marítimas. O profissional é transportado de embarcação para coleta de materiais nos mares e nas praias para analisar e tirar conclusões sobre a situação do meio ambiente.

“No setor público, os oceanógrafos têm oportunidades em instituições como Petrobras, IBAMA, Instituto Chico Mendes, INPE, além de companhias privadas ligadas ao setor petrolífero ou de  licenciamento ambiental” afirma Luiz Carlos Krug, coordenador do curso de graduação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Segundo o professor, o crescimento da exploração das reservas do Pré-sal e de outros poços de petróleo aumentam a demanda de pesquisa dos impactos ambientais na região costeira brasileira.

Em 2010, em média, os concursos públicos ofereceram salários de até 8,4 mil reais para cargos de oceanografia. No início de carreira, explica o professor, a média de remuneração é de cerca de 2,2 mil reais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário