sexta-feira, 7 de maio de 2010

Inauguração da Loja

Paris

Um momento impar

DeMillus lança lingerie para mulheres exuberantes que usam tamanhos especiais.






Fazer das medidas grandes uma arma de sedução. Esta é a proposta das novas coleções de lingerie DeMillus, desenvolvidas especialmente para mulheres da vida real, que são Plus, mas não abrem mão de ser Sexy.
São peças requintadas, que fogem do básico, com modelagem e detalhes que valorizam o corpo da mulher que têm seios mais fartos e medidas maiores. A variedade de opções atende ao gosto e ao estilo de cada mulher:
Sensualidade a toda prova é o que proporciona a coleção Sexy Plus, que combina microfibra elástica supermacia, preta com estampa de pois, e renda exclusiva. São dois modelos de sutiã. O Lybito, com bojos sem espuma, suporte anatômico, vem com presilha que possibilita unir as alças nas costas. Renda no decote e alças revestidas estampadas, permitem o uso aparente (tamanhos 44 a 54; preço R$ 28). O sutiã Sexy Plus, superconfortável, não tem aro nem espuma (tamanhos 44 a 54; preço R$ 24). A calça Sexy Plus, tem drapeado que realça o bumbum e sensual abertura nas costas (tamanhos M a XG; preço R$ 15).
Requinte é o diferencial da coleção Habella, que combina elastano e renda clássica nobre. São duas opções de cor: preta com renda em tons de preto e cinza; champanhe com renda neste tom e bege. O sutiã Promenade, sem espuma e com suporte, sustenta e valoriza os seios sem aumentá-los (tamanhos 42 a 52; preço R$ 24). O sutiã Habella já vem com taças espumadas e suporte, com detalhes de renda nas alças (tamanhos 44 a 54; preço R$ 30). São dois modelos de calça: a chique e sensual calça-short toda em renda, sem costura nas laterais, que suaviza a silhueta sem marcar (tamanhos P a XG; preço R$ 17); e a calça cavada clássica, com recorte frontal em renda e elastano (tamanhos P a XG; preço R$ 14).
Finalmente a luxuosa coleção Azzure, que combina renda, cetim e elastano, na cor azul-pavão. Os sutiãs são o Alegreto, que tem taças espumadas e suporte, com renda no decote (tamanhos 44 a 54; preço R$ 30) e o Azzure, com suporte, sem espuma (tamanhos 44 a 54; preço R$ 24). Para acompanhar, dois modelos de calças: a cavada clássica, com costas mais comportadas (tamanhos P a XG; preço R$ 14); e a calça-short toda em renda, com cós em elastano e laterais sem costura (tamanho P a XG; preço R$ 17).


O Prático

Três candidatos cotados para uma única vaga estão participando de uma pequena dinâmica de grupo. Eles têm que responder a seguinte pergunta:

Você está no caixão, e sua família e seus amigos estão à sua volta, chorando. O que você gostaria de ouvi-los dizer sobre você?

O primeiro respondeu:
Eu gostaria que dissessem que eu fui um grande profissional e um ótimo pai de família.

O segundo:
Eu gostaria que dissessem que fui um esposo maravilhoso e um gerente de grande influência no futuro de minha empresa

E o terceiro:
Eu gostaria que eles dissessem: OLHA, ELE ESTÁ SE MEXENDO!

Adivinha quem levou a vaga...???

Canal de relacionamento

por Alexandre Gonçalves
Guilherme Rios, gestor de projetos da E.Life, avalia a presença do varejo em mídias sociais, como Orkut e Twitter, e dá dicas para quem pretende investir nesta forma de chegar ao consumidor.
As redes sociais ainda são estratégias de comunicação pouco aproveitadas no varejo, mesmo sendo cada vez mais importantes para a decisão de compra dos consumidores. Isso devido, principalmente, ao despreparo dos empresários. Na entrevista a seguir, o gestor de projetos da E.Life, Guilherme Rios, avalia a presença do comércio varejista em mídias como Orkut e Twitter e explica como tirar proveito delas no relacionamento com os clientes.
Pelo trabalho da E.Life, o varejo brasileiro já é visível nas mídias sociais?
Guilherme Rios - Temos alguns clientes no varejo, e percebemos que já existe boca a boca sobre as lojas, disponibilidade de produtos e atendimento, por exemplo. Na verdade, percebemos as mídias sociais como um grande celeiro de informações no processo de decisão de compra do consumidor, e aí é claro que o varejo tem uma posição importante.
Mas ainda são poucas as empresa desse setor que despertaram para isso, para essa “mina” de informação? Essa atitude é resultado do desconhecimento ou receio em lidar com essas mídias?
GR - Poucas empresas despertaram, e algumas entraram nesse ambiente da maneira errada. Isso me faz acreditar que existe um pouco de tudo ao lidar com as mídias sociais. Existe sim muito despreparo e também receio. Entretanto, é importante ter em mente que o boca a boca sobre produtos e serviços já existe, e a empresa tem a opção de participar ou não dessa conversa, pois não é possível controlar. As empresas ainda estão presas a um modelo de corporação perfeita, e diante do poder dado ao consumidor na era da informação, esse modelo se mostra ultrapassado.
Você diria que a maioria ainda está no papel de quem leva informação ou opinião sobre o negócio e não está pronta para receber?
GR - Existem casos desse tipo, como também existem casos muito bem sucedidos. O ideal é perceber que as mídias sociais são espaços colaborativos de troca de opiniões. Se a ideia fosse a comunicação “top down”, de uma só via, poderíamos nos manter em mídias tradicionais, e até nos nossos web sites, que só serviam para comunicar. Agora, se a estratégia é se relacionar com o consumidor, é preciso estar pronto para receber críticas e energizar elogios.
Você falou em maneira errada de entrar nas mídias sociais. Qual é o erro mais comum das empresas que pode comprometer uma estratégia relacionada a mídias sociais? Dentro disso, esperar resultados imediatos é um deles?
GR - Existem alguns erros. Um dos mais comuns é a imprecisão entre os objetivos dos clientes e da empresa. Um exemplo clássico é aquele da empresa que decide criar um perfil no Twitter para se comunicar com seus consumidores antes mesmo de verificar onde eles trocam informações, e qual serviço (blogs, twitter, orkut, facebook ou até mesmo fóruns) pode trazer mais benefícios nessa relação. Planejar faz parte do processo. Dentro do mesmo tipo de erro, esquecer que a informação gerada deve ter valor para o consumidor é comum. Se eu sigo uma empresa do varejo de eletrônicos, provavelmente espero dela um conteúdo segmentado condizente com o meu interesse pela empresa, não sobre finanças ou moda, por exemplo. Esperar resultados imediatos é, sem dúvida, um deles. Diferente da mídia tradicional, as mídias sociais têm como principais ativos a credibilidade e engajamento gerado. Isso não se conquista só com um alto investimento.
E, no caso específico do varejo, ir pelo caminho só de ofertas e promoções tem resultado? É suficiente para gerar retorno?
GR - O varejo tem uma vantagem enorme frente a outros setores. Só o varejo, com ajuda das vendas diretas, consegue calcular facilmente o ROI das ações nas mídias sociais. As ofertas são um atrativo, mas acreditar que os pontos de contato nas mídias sociais só servirão para isso é ingenuidade. Os consumidores falarão com a empresa sobre problemas já conhecidos, novos problemas, e até farão elogios. Já que é para participar de um desses canais, que seja de maneira colaborativa, não é? Responder e se relacionar é uma boa ideia.
Para encerrar, gostaria que você fizesse um paralelo entre Orkut e Twitter. O primeiro por ainda ser a rede social mais popular e que ajudou a colocar o tema em pauta (via comunidades), e o segundo pela repercussão que vem obtendo nos últimos anos. São realmente universos diferentes ou o que se faz em um pode ser replicado no outro?
GR - São serviços diferentes. O Orkut tem como proposta principal aproximar pessoas, papel que cumpre muito bem. As pessoas se identificam, formam comunidades, trocam experiências e criam verdadeiros fóruns de discussão. O Twitter, por sua vez, facilita a disseminação da informação, e permite a replicação de dados de uma maneira rápida e até assustadora. Alguns tópicos nas comunidades do Orkut, abertos em 2005, geram respostas até hoje, 5 anos depois. Algumas discussões iniciadas no Twitter há 5 horas já não são tão facilmente encontradas. Enfim, ainda que a natureza seja diferente, os dois serviços podem impactar muito a imagem das empresas, e é preciso estar atendo à opinião do consumidor, onde quer que ele a expresse.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Estratégia está na moda

Consultora Sônia Elbachá explica como coordenar a relação com a indústria, a precificação e a exposição no ponto-de-venda para construir uma marca de varejo competitiva e lucrativa.
O planejamento estratégico de coleções no varejo de moda é uma ferramenta de gestão essencial para o lojista que deseja se manter atraente para o consumidor contemporâneo, que busca não apenas estilo mas também preço e praticidade. Na entrevista a seguir, a consultora Sônia Elbachá explica como coordenar cada fase desse processo, que envolve do gestor do negócio à equipe de vendas. Com foco no varejo multimarca, ela explica como coordenar fatores que incluem a relação com a indústria, a precificação e a exposição no ponto-de-venda para construir uma marca de varejo competitiva e lucrativa.
Dirigente Lojista – Como o planejamento estratégico deve ser aplicado dentro do contexto de uma loja de vestuário?
Sônia Elbachá – O varejo de moda no Brasil trabalha habitualmente com o processo de compra de produtos focado em dois aspectos: em orçamentos baseados na projeção de receitas ou – principalmente no caso do pequeno e médio varejo – escolhendo produtos de acordo com a percepção e o gosto pessoal do dono ou do responsável pela área de compras. Muita gente no varejo multimarca ainda trabalha com a prática de comprar olhando o que cada fornecedor propõe, o que eles gostam, o que acham que está com preço adequado. Ou seja, a seleção dos produtos muitas vezes é feita pelas próprias marcas e não pelo varejista, que sai comprando sem pensar em como aqueles produtos se intercomunicam, tanto no aspecto da estratégia de preço quanto na estratégia de imagem. É por isso que o planejamento estratégico de coleção deve trabalhar com foco em duas vertentes: no planejamento orçamentário, permitindo ao lojista ter um estoque que atenda suas necessidades de giro de produto e seus objetivos de receita; e no planejamento focado na eficiência dos produtos no ponto-de-venda, integrando aqueles itens que são complementares em imagem para que formem uma unidade visual capaz de comunicar conceitos definidos antecipadamente.
DL – Como aplicar essa forma de trabalhar com as coleções no dia-adia do varejo?
Sônia – Antes de o lojista pensar na compra dos produtos, é importante que ele entenda qual é o objetivo do negócio, quem ele pretende atender e que imagem ou conceito ele deseja transmitir. A partir dessa definição de conceito, que está diretamente ligada à gestão da marca do varejo, se desenvolve o planejamento de compras, que varia no decorrer de cada período. Mas essas variações precisam seguir um objetivo mercadológico e um conceito de marca. Se formos categorizar etapas, o planejamento começaria com a análise do ambiente e de cenários do mercado, com coleta de dados próximos ao lojista. A pergunta a ser feita é “O que os meus consumidores estão desejando?” Isso o próprio lojista pode observar dentro da loja, conversando com os vendedores. Depois é que vem a hora da compra, contemplando os tipos de produto necessários para atender essas demandas. Eles devem estar agrupados entre si em linhas de produtos, criadas a partir de uma imagem macro que o lojista tem. Cada linha terá um conceito que também será expresso a partir de cada produto, de seu preço e da imagem que ele possa transmitir. No varejo de moda se trabalha com muita diversidade de materiais, de cores e de formas. Se o lojista misturar todos os produtos na vitrine ou na exposição interna da loja, ou se os vendedores não souberem como harmonizá-los, a loja não consegue oferecer para o consumidor uma complementariedade de produtos. Vai vendê-los como itens isolados, sem aproveitar o potencial da venda complementar que otimiza o ticket médio.
DL – Hoje em dia as lojas de vestuário costumam exibir looks montados com seus produtos como sugestões para o cliente. Essa estratégia está correta?
Sônia – Está. Mas muita gente trabalham com essa visão de imagem e produção de moda apenas na vitrine e esquece de fazer isso em todo o interior da loja, na exposição dos produtos, nas araras e – principalmente – no estoque. O planejamento de coleção existe justamente para criar uma unidade entre toda a estratégia da empresa, que vai da exposição do produto até sua organização no estoque. E passa também pela estratégia de preços. O consumidor hoje está muito mais multifacetado, e acaba adotando uma diversidade de estilos em diferentes momentos de sua vida. Então, para que o varejo deixe de ser apenas um ambiente vendedor de produtos e passe a ser uma loja que tenha marca, que trabalhe com o aspecto sensorial para alcançar e estimular o consumidor, é importante que todo o ponto de venda e os produtos escolhidos para fazer parte do negócio transmitam uma mensagem única.
DL – A ideia então é escolher um determinado perfil de consumidor e focar suas estratégias naquele perfil apenas?
Sônia – Não seria apenas focar em um único perfil. Independente se o varejo está focado no segmento feminino ou masculino, no público de baixa renda ou média renda, é importante entender que as pessoas transitam por diferentes grupos sociais e diferentes ambientes em diversos momentos na sua vida. Hoje não temos consumidores  com um único estilo de vida apenas. Temos diferentes estilos em um mesmo consumidor. Então, como atender a essa diversidade de interesses de indivíduos multifacetados, sem oferecer produtos em excesso e que não comuniquem nada para o consumidor? O objetivo é alcançar uma diversidade com unidade. É por isso que o conceito de planejamento estratégico de coleção vai além do varejo de vestuário e pode ser aplicado em diversas categorias de produto. Essa tendência pode ser observada em segmentos distintos, como o de decoração e objetos para o lar, de eletrônicos, de automóveis etc. Pensar em coleção significa pensar nos produtos de forma integrada, tanto no aspecto de imagem quanto no aspecto comercial. Ao contrário do que muita gente pensa, o planejamento estradirigente 19 Pensar em coleção significa pensar nos produtos tanto no aspecto de imagem quanto no aspecto comercial tégico não tem a ver com aquela imagem que as marcas muitas vezes passam nos desfiles de moda, que faz com que as pessoas pensam que aquela coleção foi pensada só como mensagem conceitual e lançadora de tendências. Não é isso. O planejamento estratégico inclui a integração de produtos não apenas em cores, formas e texturas, mas também sua exposição no ponto-de venda, de forma que façam sentido para o consumidor, para que ele possa desejar não apenas uma única peça, mas vários produtos que aquela loja propõe. É importante ter em mente que o consumidor não compra um artigo de moda apenas pela sua função básica. Ele quer comprar imagens projetadas, realizar sonhos e suprir necessidades que não são simplesmente funcionais ou objetivas. Para alcançar esse aspecto emocional do consumidor, os produtos oferecidos dentro da loja precisam transmitir um conceito. Cada produto sozinho deve ter o poder de seduzir, de comunicar, de despertar o desejo e o interesse, seja pela forma, seja pelo preço, seja por sua função. Mas a combinação dos produtos no ponto-de-venda é que vai possibilitar o entendimento da mensagem que o lojista deseja transmitir para o consumidor.
DL – Dentro desta visão estratégica, como você avalia a relação entre o lojista e seus fornecedores, principalmente no varejo multimarca?
Sônia – Atualmente muitas indústrias que tinham marcas fortes, construídas somente via propaganda, estão tendo que repensar seu processo de construção de marca. E essa reformulação tem ocorrido principalmente na integração dos próprios produtos entre si e das ações de relacionamento com o consumidor no ambiente da loja. No segmento esportivo, por exemplo, as marcas já conseguem ter sinergia com o ponto-de-venda e trabalhar mais claramente os conceitos desde o momento em que são concebidos e produzidos até o momento em que estão distribuídos no ponto-de-venda. Você entra em uma loja de moda esportiva e você vê claramente as coleções de cada marca expostas na forma de corners. No varejo de vestuário, o que vemos é que muitas marcas fortes no segmento de moda explorando a estratégia de franquias. Ao fazerem isso, elas abandonaram de certa forma a estratégia de construção da marca no varejo multimarca. Com isso, principalmente nas cidades do interior, onde as franquias mais fortes de moda ainda não atuam, você encontra essas marcas apresentadas de forma mais dispersa. Os lojistas compram as marcas mas não exploram todo o potencial que elas têm, por não conseguirem trabalhar em sinergia com a indústria O próprio lojista acaba comprando produtos que tenham marcas fortes, e não produtos que se complementem e façam sentido dentro da proposta da loja. Um dos caminhos para o varejo multimarca é trabalhar com as marcas expostas de maneira com que cada uma delas tenha seu espaço e funcione como uma minicoleção. O essencial  que elas se complementem entre si e transmitam o conceito geral da marca do varejo. Aí é como se cada marca da indústria funcionasse como um grupo de linha para o varejo.
DL – Qual a importância do fator preço no planejamento estratégico?
Sônia – Além de formarem grupos de linha, as marcas da indústria precisam estar integradas também por faixa de preço. Porque é cada vez mais comum um mesmo consumidor buscar tanto produtos premium quanto produtos promocionais. Então o varejo hoje precisa de mais elasticidade de preço e e mais extensão nas linhas de produtos. Não para atender a todos sem distinção, mas sim para atender melhor seu público-alvo. Muitas vezes a pessoa compra uma calça jeans de R$ 400 mas também quer comprar camisetinhas básicas de malha. Se a loja oferece apenas a opção de R$ 150, ela vai comprar uma camiseta ou então não vai comprar nada. Se ela encontraa de R$ 39, ela pode comprar a calça e  mais três ou quatro camisetas em cores diferentes.
DL – Como é possível trabalhar de forma integrada diferentes categorias de produtos dentro da loja?
Sônia – É importante ter em mente que o varejo de moda não pode trabalhar apenas com produtos de modismo, senão ele quebra. Se fosse assim, a cada final de estação teríamos uma mudança total de coleção e aí a gestão de estoques inviabilizaria o negócio. O consumidor não consome só a efervescência da novidade. Ele também quer produtos que atendam seus desejos mais clássicos, que sejam atualizados de uma forma mais discreta e tenham mais longevidade. Esses itens permitem reposições mais  continuadas, principalmente nos picos de venda. Então o lojista deve trabalhar a divisão da coleção equilibrando produtos que não serão repetidos no decorrer do semestre e que precisam ser renovados com mais frequência com outros que ele poderá testar e repetir durante uma ou mais estações. Outro grupo importante são os produtos de vanguarda, que servem como direção para apontar novos desejos do consumidor. Esses itens serão diferentes para cada loja e terão significados diferentes. Mas toda loja precisa ter produtos considerados de vanguarda para o seu público, que inovem e antecipem tendências que darão retorno mais para frente. Eles cumprem um papel mais importante na construção de marca do que no resultado de vendas. Não terão alto giro, mas sim um papel quase de mídia, uma ferramenta de comunicação para atrair o consumidor e despertar novos desejos. Além disso, há um outro grupo de produto que atende ao consumo de praticidade e bemestar, e que toda marca precisa ter. São aqueles tênis mais funcionais, as roupas para o dia-a-dia, o jeans básico. Eles também permitem reposições continuadas e otimização do estoque, dando uma base de sustentação para que o varejo tenha produtos que não gerem tanta perda. A retenção dos consumidores é alcançada na medida em que se consegue ter as novidades  acompanhadas de itens que o consumidor diz “eu adorei esse produto e quero voltar para  comprar outro igual”. Cada linha tem tempos de compra e de reposição diferentes entre si.
DL – Os produtos mais básicos seriam então uma espécie de “coringa”, mesmo para aquelas lojas com perfil mais sofisticado?
Sônia – Os produtos básicos e versáteis têm grande importância. Uma camiseta branca exposta com uma calça jeans vai ser percebida como um produto básico, enquanto a mesma camiseta exposta com um blazer vai passar outra imagem. O mesmo item pode girar dentro da loja a cada semana, transmitindo  uma sensação de mudança sem o lojista precisar renovar todo seu estoque. Essa é uma ação acessível a lojas de todos os tamanhos. Basta perceber que, quando vendemos bens de moda, estamos trabalhando com objetos-signo, que significam alguma coisa de acordo sua relação com outros objetos.  Não são símbolos imutáveis. A forma como você apresenta o produto em sua composição com outros produtos da loja é que vai posicioná-lo de forma simbólica para o consumidor.
DL - Qual o papel do vendedor no planejamento de coleção?
Sônia – O vendedor tem um papel fundamental desde o momento em  que se faz a coleta de dados para começar o planejamento. É preciso saber como os clientes estão se sentido dentro da loja, o que eles pedem, o que eles não levam. E a única forma da loja registar as reações espontâneas do consumidor – uma expressão de “uau” ao ver um produto, por exemplo – é por meio do  vendedor. Além de ser uma importante fonte de informação inicial, ele também é essencial no meio desse processo, pois precisa entender como o lojista planejou sua coleção para poder, por exemplo, fazer a arrumação do estoque de acordo com os grupos de linha. Para isso, a loja precisa saber transmitir para o vendedor o que exatamente quer com sua estratégia de coleção. E no final do processo, é o vendedor quem tem a responsabilidade de atender o consumidor com presteza, com versatilidade e com educação.

Conteúdo publicado no Dirigente Lojista

Ainda há clientes fiéis?

por Marlon Assef | Dirigente Lojista



Diante de uma oferta cada vez maior de lojas e produtos, a figura do consumidor fiel parece ser coisa do passado. Mas com criatividade e planejamento, ainda é possível ganhar sua preferência
Hoje em dia, conhecer o cliente e fazer com que ele aceite se relacionar com sua empresa parece ser uma missão cada vez mais difícil. O mercado brasileiro vive pela primeira vez uma realidade onde não apenas não há falta, mas excesso de bens de consumo, tanto em quantidade como em variedade. Com a ampliação da demanda por bens de consumo, a quantidade de lojas no Brasil cresceu de uma forma extraordinária na última década e mesmo dentro de categorias tradicionais, as opções de escolha do consumidor aumentaram tremendamente. “Há dez anos atrás o consumidor parecia ter mais fidelidade a uma loja do que tem hoje. Mas na realidade ele não tinha opções, e assim se obrigava a comprar  os mesmos produtos nas mesmas lojas”, lembra Eugênio Foganholo, diretor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em varejo. “Só que isso não era um mérito das lojas ou dos produtos, mas uma circunstância que o consumidor simplesmente tinha que respeitar”, diz o consultor. 
Mesmo assim, de acordo com Foganholo, de uns anos para cá o consumidor consegue “zapear” com muito mais desenvoltura pelas diferentes marcas do varejo e da indústria. Com isso, é preciso ter uma estratégia bem definida para chamar sua atenção e conquistar sua preferência. Nesse ponto, um plano de fidelização se faz necessário como condição prioritária para a garantia da sobrevivência em um mercado onde os produtos ficaram muito similares, em preço e qualidade.
O processo de fidelização deve partir de um ponto onde a qualidade de um produto ou serviço e o posicionamento da marca se encontram. Por isso, se parte dessa equação não estiver em perfeita sintonia, de nada adianta chamar a atenção dos clientes. Para o grande varejo um plano de fidelização consiste em investimentos pesados em marketing e o uso de uma base tecnológica avançada na coleta de dados sobre os melhores clientes. Já para os pequenos, nada disso é tão importante quanto uma cultura de proximidade e atendimento, somada a ações simples e direcionadas.
Segundo Foganholo, a  primeira pergunta que o varejista deve se fazer é: o que eu tenho feito para merecer a visita do consumidor à minha loja? “Isso é bem diferente de se perguntar porque o consumidor é fiel a mim. O segredo é ver as coisas de maneira diferente, sem depositar no consumidor o intuito da fidelidade”, aconselha. A melhor estratégia, portanto, é fazer a loja atender o consumidor da melhor forma possível, dentro de um “espírito de servidor” que vai do empresário aos funcionários. Assim a fidelidade  vira uma conseqüência. E nesse campo, o pequeno varejista possui muito mais condições de conhecer o cliente do que o grande. O primeiro passo é estudar o comportamento, as atitudes, o momento adequado de compra dele. Tudo isso faz uma diferença fundamental para que o consumidor retorne à loja.
Fidelidade online
Os mesmos preceitos adotados na loja física valem para fidelizar os clientes no ambiente virtual. Importante ferramenta de marketing para a fidelização, a internet deve estar inserida em ações que envolvam toda a loja. Na maior parte das vezes, as empresas criam sites interessantes, mas que não conseguem atrair o cliente mais de uma vez para a compra. Nessa hora, conforme lembra a consultora em comunicação e mídias interativas Cristina Moutella, é preciso criar sites que agreguem perfis de clientes com interesses afins, proporcionando uma experiência significativa em comunidades que incluam bate-papos, chats e fóruns. Essas ações podem ser realizadas pelos pequenos lojistas, com um resultado altamente satisfatório, desde que sigam algumas regras básicas como o foco no cliente, ambiente seguro e personalizado, informações relevantes e oportunidades de interação.
Detectar e falar com os clientes nos sites e comunidades que eles participam também traz bons resultados. Cristina Moutella salienta que é preciso abusar das estratégias de posicionamento em mecanismos de busca, e também tomar cuidado com o envio de newsletters, que devem ser  enviadas apenas sob permissão e com a opção de cancelamento. Finalmente é preciso conhecer a fundo o perfil dos clientes online por meio das estatísticas geradas pelo site, que permitem saber que páginas são mais visitadas, qual o caminho de entrada e saída preferidos pelos usuários, a força das campanhas publicitárias e o pleno conhecimento das necessidades expressadas pelo  consumidor em determinados perfis de consumo.
Foi valendo-se dessas estratégias que a lojista Vânia Lúcia Risque decidiu se arriscar no mundo virtual e fidelizar os clientes que passavam pela pequena loja de lingeries que mantém na Estação Rodoviária de São Paulo, a Estação Lua. “Percebi que meus clientes estavam sempre de passagem e muitas vezes gostariam de voltar à loja, mas viviam muito longe. Por isso resolvi apostar na fidelização através de um site de vendas”, lembra a lojista. Desenvolvida pelo consultor de marketing Ricardo Prates Morais, da empresa gaúcha Emarket, a estratégia de fidelização passou pelo posicionamento do site em sites de busca e pela criação de um blog com dicas de beleza e conteúdo correlato, alimentado diáriamente e o envio de newsletters direcionadas. Como resultado, o site recebe cerca de 5 mil visitas ao mês, com mais de 50 mil pageviews. A oferta de descontos especiais para clientes assíduos e um tratamento prioritário no pós-venda completam a ação de fidelização desenvolvida pelo site da Estação Lua.

terça-feira, 4 de maio de 2010

DeMillus no Superpop Quarta 5/5 às 22h!

LEVI'S

LEVI’S é uma lenda americana, como John Wayne, Abraham Lincoln e a parte do hino em que o país se autodefine como uma “terra de bravos”. Um objeto de consumo que iria revolucionar a maneira de se vestir da juventude. Eleita pela revista norte-americana Time como “a vestimenta do século XX”. Ela é mais que uma marca forte e contestadora. É um orgulho. A marca orgulha-se de vestir pessoas que falam o que pensam, que agitam, que têm o poder de mudar a cultura em que vivem e que, acima de tudo, são originais. Por tudo isso a LEVI'S ser considerada o mais poderoso símbolo do estilo de vida americano no planeta.
-
A história
Loeb Strauss, inventor de um dos símbolos da cultura americana, o Blue Jean, nasceu no pequeno vilarejo de Buttenheim, na região da Bavária, Alemanha. Era o caçula de sete irmãos. Imigrou com sua família para Nova Iorque em 1847, indo trabalhar com seus irmãos mais velhos, Louis e Jonas, vendendo tecidos, botões, linhas, tesouras e outros objetos. Em janeiro de 1853, já naturalizado americano, passou a adotar o nome de Levi, como era tratado tanto pela família como pelos clientes. Com as primeiras notícias sobre a descoberta de ouro na Califórnia, foi para a cidade de San Francisco aproveitar o intenso comércio, abrindo uma pequena loja de tecidos e roupas, junto com seu cunhado David Sten, fundando assim a Levi Strauss & Company. O negócio começou a prosperar quando, por obra do destino, ele não conseguia desfazer-se de alguns rolos de lona. Quis vendê-los como material para tendas ou para cobrir carroças, mas os mineiros queriam calças resistentes. Então, contratou um alfaiate e transformou a sua lona em calças, colocando três bolsos, fundos para guardar as pepitas e as ferramentas, que se prendiam com tiras. Um mineiro, entusiasmado, pagou-lhe o equivalente a US$ 6 em ouro. Seu invento foi aceito imediatamente, não só pelos mineiros, como também pelos agricultores, ferroviários e vaqueiros. Logo, começou a confeccioná-las. Apesar do sucesso, muitos reclamavam que as calças poderiam ter uma cor menos opaca, suja, da cor da terra. Foi então, no ano de 1860, que Levi trocou a lona pelo serge de Nimes (tecido fabricado na cidade francesa de Nimes), um tecido de algodão resistente e grosseiro destinado à roupa dos escravos negros do Sul, e tingiu-o com índigo. Os americanos, que chamavam o tecido de Denim, passaram a chamar a calça de blue jeans devido a sua coloração azulada.
-
-
Levi e seus cunhados começam, então, a manufaturar as primeiras calças jeans do mundo, em brim índigo, que logo se tornariam famosas. Em 1872, um acontecimento mudaria os rumos da empresa e da indústria têxtil mundial. Jacob Davis, judeu originário da Lituânia, e alfaiate na cidade de Reno, estado de Nevada, escreveu para Levi Strauss, contando-lhe sobre o processo que havia inventado para rebitar com metal os cantos dos bolsos e ganchos frontais das calças masculinas, evitando assim que rasgassem com facilidade. Sugeriu que os dois registrassem conjuntamente uma patente, pois não tinha dinheiro, míseros US$ 68, para pagar esse processo sozinho. Em 1873, os dois registraram a patente de nº 139.121 no Departamento Americano de Marcas e Patentes. Por isso, o dia 20 de maio de 1873 é considerado oficialmente o “aniversário do blue jeans”, porque embora as calças já fossem usadas por operários, foi o ato de colocar pela primeira vez rebites nessas calças tradicionais que criou o que hoje o mundo todo reverencia como os famosos “Jeans Levi’s”. Eles começam então a fabricar o “waist overalls” (o antigo nome do jeans) com rebites de cobre. O Denim vinha de Amoskeag Mill em New Hampshire. Esses rebites, durante a longa história da marca, ocasionaram certo número de problemas, fazendo com que o fabricante optasse por fazer algumas adequações. As reclamações eram relativas aos bolsos traseiros, acusados de arranhar o couro da sela dos cavalos e as carrocerias dos automóveis. Em 1937, eles são retirados definitivamente. No ano de 1906 um terremoto e um incêndio destroem a sede e as duas fábricas da Levi Strauss & Co. Seria o fim? Que nada. A empresa amplia o crédito aos seus clientes de atacado para que eles possam reerguer-se e voltar aos negócios. Os salários dos empregados continuam a ser pagos, sendo aberta uma sede e um showroom temporários para mantê-los trabalhando. Uma nova fábrica é construída na Rua Valencia 250, enquanto a nova sede era erguida na Battery Street. - - Durante a década de 20, o sistema de linha de montagem é adotado em suas fábricas. Nesta época o ambiente para a venda de produtos feitos de denim era desfavorável. O preço do algodão cai violentamente, o que torna as roupas de algodão sujeitas a reduções de preços. Apesar disto, a empresa mantém o orçamento publicitário de US$ 25.000, pois acreditava que a publicidade (na forma de painéis e anúncios pintados) era crucial para o sucesso do jeans. Somente em 1928 a palavra LEVI’S foi registrada como marca. Na década de 30 a depressão chega e a demanda pelo produto despenca. Os trabalhadores da fábrica de Valencia Street entram em um regime de trabalho com semana reduzida para evitar demissões. Outros recebem tarefas fora da produção, como assentar pisos de madeira, que são usados até hoje. Ao mesmo tempo, a empresa adota o caubói como seu ícone publicitário, associando o individualismo durão do estereótipo (e seu correspondente de Hollywood) ao famoso waist overalls 501. Durante a Segunda Guerra Mundial, o design dos jeans é modificado devido a determinações governamentais em relação à conservação de matérias-primas. Os soldados americanos usam jeans e jaquetas da LEVI’S no exterior, proporcionando aos produtos sua primeira exposição internacional.
-
-
Após a guerra, a partir de 1945, houve uma explosão de demanda difícil de atender. Nos Estados Unidos, filas de espera se formavam diante das lojas de departamento, que anunciavam em cartazes, a próxima entrega de jeans. Em 1948 interrompe seus negócios de atacado para concentrar-se apenas na área de fabricação. Em 1959 começa a exportar peças de roupa para a Europa, criando em 1962 a Levi Strauss Europa. Os anos 60 foram dos hippies, da rebeldia, da contestação, de Woodstock, que, segundo dizem, parecia um festival patrocinado pela LEVI’S. Era a época dos jeans desbotados, rasgados e bordados. No final desta década e começo da próxima introduziu as bocas de sino na sua linha de jeans. Em 1983 foi inaugurada a primeira loja da marca, chamada Original Levi’s Store, na Espanha. Nos próximos oito anos o número de lojas saltaria para 527 em toda a Europa. Somente em 1991 a primeira unidade americana da loja foi inaugurada na cidade de Columbus, estado do Ohio. Do rebelde astro americano James Dean ao sofisticado Giorgio Armani, a calça jeans costurou ao longo de 150 anos uma linha de atualidade. De calça dos mineiros e fazendeiros americanos ao uniforme do iniciante rock dos anos 50 e dos protestos dos anos 60, o jeans acompanhou as principais mudanças do mundo. E tudo graças a LEVI’S.
- -
Em 2008, a Levi Strauss & Co resolveu remodelar seu jeans modelo 501. Substituiu o zíper pelo botão, na tentativa de que todos tenham o mesmo corte nos 110 países em que o modelo é vendido. Paralelamente lançou sua primeira campanha global de marketing. O conceito da campanha é "Live Unbuttoned" ou "Viva Desabotoado", ressaltado como uma experiência de liberação e quebra de convenções. A marca está adotando a política de apostar em um só modelo porque acredita que os jeans de corte reto são uma tendência de moda global e que este é o momento de marcar o modelo 501 para os consumidores no mundo.
-
A linha do tempo
1853
LEVI’S 501, primeiras calças jeans de que o mundo teve notícia.
1890
LEVI’S 201, uma calça mais barata que a original.
1922 Introduzidos os espaços para prender cintos nas calças. 1934 Lady LEVI’S, primeiro blue jeans da empresa feito especialmente para as mulheres.
1936
The Red Tab, a famosa etiqueta vermelha da marca, é costurada pela primeira vez nos bolsos traseiros das calças jeans. Esta etiqueta foi criada para diferenciar suas calças das concorrentes.
1954
LEVI’S Lighter Blues, uma linha de calças esportivas, e LEVI’S Denim Family marcam a entrada da empresa no segmento de roupas esportivas.
LEVI’S 501Z, o modelo com zíper, já que as originais continham apenas botões. Este produto foi introduzido na Costa Leste dos Estados Unidos, onde as pessoas não estavam familiarizadas com os botões.
1963
Introdução dos jeans pré-encolhidos (conhecidos como pre-shrunk).
1981 LEVI’S 501 For Women, o tradicional modelo na versão feminina. 1986 A marca Dockers é introduzida pela LEVI’S, com uma linha de roupas casuais e suas famosas calças Khakis.
1990
LEVI’S Silver Tab, uma linha de calças jeans confortáveis e esportivas, muito popular entre os mais jovens.
2000 LEVI’S Engineered Jeans, um jeans que acompanhava o movimento do corpo, todo modelado por computador. Com uma modelagem que se adapta ao corpo, essa linha tem os bolsos pregados mais abaixo do que o normal, o que possibilita ao usuário colocar as mãos no bolso com mais conforto. As costuras laterais não são retas, elas acompanham o andar. 2003 LEVI’S Type 1 Jeans, onde os ícones da marca como rebites, arqueado dos bolsos traseiros, Red Tab (a tradicional etiqueta vermelha), etiqueta de couro e botões à vista foram maximizados.
Levi Strauss Signature, linha de calças jeans que possui a mesma qualidade LEVI’S, mas a preços acessíveis, vendida em lojas como Wal-Mart, KMart, Target, Pamida e Meijer.
2007
Lançamento de seu próprio celular, o “The Original”, fabricado pela Modelabs. O produto chega ao mercado em três modelos em aço, para homens e mulheres, nas cores cobre, metálico e preto. A versão feminina tem tela espelhada. A intenção da LEVI’S é dar ao consumidor, mais do que um celular, um acessório de moda. Ele tem recursos para reproduzir imagens, música e vídeos e vem com uma corrente para prender o aparelho no jeans – LEVI’S, de preferência.
2008 Lançamento de tênis com sobras de coleções passadas ou denins com defeitos. Em parceria com a Chinasize, criou uma edição especial de apenas 300 pares de tênis reciclados, ou seja, feitos com as velhas calças jeans. Cada peça foi finalizada artesanalmente, do jeans ao acabamento, nenhum é igual ao outro, o que garante a exclusividade do modelo que vem numerado. Para amarrar, são utilizadas tiras de jeans, elásticos e cadarços comuns. Para os fãs da marca, apenas três pares masculinos chegaram ao Brasil em dezembro. O mimo custava em média U$ 500.
- -
- LEVI’S 501 O jeans 501 da LEVI’S é o produto mais antigo e vendido da empresa (data de 1853), que começou a utilizar o número 501 como marca registrada em 1890. Esse marcava o lote de tecido das primeiras calças jeans de que o mundo teve notícia. Por isso, o modelo foi chamado de LEVI’S 501. Com o passar dos tempos a empresa lançou vários tipos de lavagens, dentre elas a Coal (introduzida em 1933), apresentando um jeans desbotado e rebelde, semelhante ao usado em 1853, ano em que foi patenteada a primeira calça; e a selvagem (introduzida em 1947), que inspirou os Beatniks dos anos 50. Os principais símbolos da tradicional calça são: os botões à vista, patenteados desde 1860, com a gravação: “LEVI STRAUSS & CO – SF – CAL”; a etiqueta de couro no cós, patenteada desde 1886, e criada para tentar impedir as falsificações; a figura dos dois cavalos atrelados à calça utilizada em todos os produtos LEVI’S, e, segundo a lenda, inspirada em um teste feito pelos mineiros para provar a resistência da calça; e o arqueado nos bolsos, que surgiu no ano de 1873, em linha de cor laranja combinando com a coloração cobre dos rebites, representando as montanhas rochosas norte-americanas. Antes de 1960, o modelo 501 era conhecido como “Overall Waist”.
-
- Os slogans
The Original. (2005)
A style for every story. (2004)
Freedom to move. (2002)
Hard Jeans. (2001)
What's true. (1999)
Have you ever had a bad time in Levi’s?
Quality never goes out of style. (1979, Levi's 501)
Levis. Original jeans. Original people.
Our models can beat up their models. - -
Dados corporativos
● Origem:
Estados Unidos ● Fundação: 1853 ● Fundador: Levi Strauss ● Sede mundial: San Francisco, Califórnia
● Proprietário da marca: Levi Strauss & Co.
● Capital aberto:
Não ● Chairman: Richard Kauffman ● CEO & Presidente: John Anderson ● Faturamento: US$ 4.2 bilhões (estimado)
● Lucro:
US$ 200 milhões (estimado)
● Fábricas:
53 ● Lojas: 1.100 ● Presença global: 120 países ● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários:
11.400 ● Segmento: Vestuário
● Principais produtos: Calças jeans, roupas casuais e acessórios
● Outros negócios: A marca Dockers
● Ícones: A etiqueta vermelha
● Slogan: A style for every story.
● Website:
www.levistrauss.com - O valor Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LEVI’S está avaliada em US$ 2.68 bilhões. A empresa também ocupa a posição de número 510 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano).
-
A marca no mundo
A LEVI’S, maior produtora de roupas do mundo, proprietária da marca Dockers, está presente em mais de 120 países ao redor do mundo, empregando mais de 10 mil funcionários, aproximadamente mil na sede da empresa em San Francisco, e faturando US$ 4.3 bilhões. Os produtos da marca podem ser encontrados em mais de 60 mil pontos de vendas no mundo inteiro. A empresa também possui uma enorme rede de lojas próprias com mais de 1.100 unidades chamadas de LEVI'S STORES.
-
Você sabia? Quando Levis Strauss faleceu, em 1902, aos 73 anos, a cidade de São Francisco declarou feriado comercial para que todos os grandes negociantes pudessem ir a seu enterro. Ele foi sepultado no cemitério judaico de Hills of Eternity em Colma, uma cidade ao sul de São Francisco.
O grande terremoto que atingiu a Califórnia em 1906 destruiu todos os arquivos da empresa. Por essa razão, muitas datas da história da LEVI’S são aproximadas.
A palavra “jeans” só começou a ser usada por volta de 1960, quando a geração jovem adotou esse nome para suas calças favoritas.
-
- As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

outdoors próprios

                                          Possuimos  nossos próprios outdoor em varias cidades

MORENA ROSA CONTRATA NAOMI CAMPBELL

"A contratação de Naomi, rosto de grifes como Yves Saint-Laurent e Dolce & Gabbana, é a medida mais simbólica da ascensão da Morena Rosa. Hoje, a empresa que começou de maneira quase caseira no interior do Paraná fabrica 1,6 milhão de peças de roupas por ano - entre elas vestidos que chegam a custar 1 200 reais no varejo. A divulgação maciça em revistas de moda e uma distribuição eficiente fizeram dela a sétima marca mais lembrada entre 21 grifes femininas nacionais numa pesquisa do instituto Datafolha de 2009, deixando para trás nomes como TNG, Carmim e Maria Bonita. Em 2009, seu faturamento alcançou 200 milhões de reais, 25% mais do que no ano anterior. É uma taxa muito superior à média do setor, que cresceu 4% no mesmo período."

                                            Dono e a Modelo internacional

LEVI'S

Venha conferir o primeiro jeans do mundo na IMPORT FRANCE. Ótimos preços, camisas levi's a partir de 45,00. Numero de peças limitadas.

APOIANDO FESTAS JOVENS

http://www.caraubashotnews.com.br/2010/02/rapidas_26.html

ESTAMOS SEMPRE BUSCANDO NOVOS TALENTOS

http://www.caraubashotnews.com.br/2010/03/oferta-de-trabalho.html

domingo, 2 de maio de 2010

Futebol - As 10 seleções mais caras da Copa do Mundo

8 LUGAR. Holanda
A Holanda marca presença com seus indefectíveis uniformes de cor laranja e a soma dos valores dos seus jogadores estimada em R$ 363 milhões. Nada mal para quem tem o destaque da equipe, Arjen Robben (do Bayern Munique), custando R$ 79 milhões.