sábado, 23 de abril de 2011

Mr Bean é convidado de honra do príncipe William


Casamento do príncipe William terá presença de reis, Beckham e Mr Bean

1.900 pessoas foram convidadas para o casamento do príncipe William e Kate Middleton, que será realizado na próxima sexta-feira (29)

Ator Rowan Atkinson, famoso por seu personagem Mr. Bean, está na lista de convidados
Londres - Mais de 40 membros de famílias reais e personalidades como o jogador David Beckham e o ator Rowan Atkinson, famoso por seu personagem Mr. Bean, estão entre os 1.900 convidados do casamento do príncipe William e Kate Middleton, que será realizado na próxima sexta-feira, em Londres.
A Casa Real britânica divulgou neste sábado novos detalhes da cerimônia, que será realizada na Abadia de Westminster e que será assistida pela televisão por cerca de 2 bilhões de espectadores em todo o mundo.
No casamento estarão todos os integrantes da família real britânica e 46 membros da realeza de países como Espanha, Grécia e Holanda. Também figuram entre os convidados, entre outros, o príncipe Albert de Mônaco e sua noiva, Charlene Wittstock, o sultão de Brunei e os reis da Noruega.
Diplomatas, membros do governo britânico e integrantes do mundo do esporte e do espetáculo foram convidados. Além do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e sua mulher, Samantha, comparecerão à cerimônia o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, e sua esposa Miriam; o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague; o ministro da Economia, George Osborne; o titular da pasta de Justiça, Kenneth Clarke, e o presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow.
O jogador de futebol David Beckham e sua mulher, Victoria, o cantor Elton John e seu marido, David Furnish, assim como o cineasta britânico Guy Ritchie, ex-marido da cantora Madonna, figuram na lista divulgada pela Clarence House (residência oficial do príncipe Charles).
Também irão ao casamento o ator britânico Rowan Atkinson, amigo do príncipe Charles e conhecido pelo personagem Mr Bean, e o fotógrafo peruano Mario Testino, responsável pelas fotografias oficiais do evento.
O ex-técnico da equipe inglesa de rugby Clive Woodward e amigos de William de sua época no colégio secundário de Eton também estão entre os convidados do casamento, que desperta grande atenção da imprensa mundial.
Na Abadia de Westminster, que é formada por duas igrejas, a família real britânica e a de Kate Middleton poderão ver de perto a cerimônia, enquanto os demais convidados - especialmente os que estiverem nos últimos assentos - poderão assistí-la através de telões instalados no templo, segundo a Casa Real britânica.

Como gerir as empresas em tempos de internet?


O “manda quem pode, obedece quem tem juízo” pode estar com os dias contados


Imagine que um funcionário de sua empresa tenha uma ideia interessante para propor. A quem você acha que ele a levaria? Ao chefe? Este –com raras exceções– provavelmente responderia: “Volte ao trabalho”? Com a web, no entanto, as organizações têm novas maneiras de explorar esse tipo de inovação e inteligência de cada um de seus membros. Essa é uma das lições de Gary Hamel, que está criando o primeiro laboratório independente de management do mundo na Califórnia, o MLab.
Em entrevista exclusiva a HSM Management, Hamel afirma, por exemplo, que a web, por ser adaptável, impressionantemente inspiradora e capaz de envolver as pessoas, constitui um showroom das qualidades necessárias dentro das organizações de negócios. No caso acima, se a pessoa deixar sua sugestão online, a avaliação da ideia não dependerá do chefe ou de questões políticas e operacionais; os próprios pares poderão ver a sugestão e perceber como é simples. É um novo horizonte de gestão que se desenha.
As práticas de gestão da era industrial não são as mesmas necessárias para o século 21. Que princípios e práticas de gestão são exigidos hoje?
Para entender isso, podemos observar a web. A gestão era a tecnologia social mais importante do século 20; aprendemos a unir as pessoas, produzir em escala e de modo perfeitamente replicável, com eficiência crescente, disciplina e foco. Tudo isso ainda é importante.

Agora, porém, vivemos em um mundo em que as empresas precisam ter capacidade de adaptação bem maior, ser inovadoras na nova economia criativa, e os princípios e processos centrais que herdamos da era industrial não são suficientes. A web é adaptável, impressionantemente inspiradora e capaz de envolver as pessoas. De muitas maneiras, ela ilustra e demonstra as qualidades necessárias dentro das organizações.
Quais seriam essas qualidades?
A arquitetura da gestão tradicional parte do centro para a extremidade: a autoridade está no centro e, conforme se desce na hierarquia, restam os que fazem, não os que pensam. A arquitetura da web é bem diferente: é construída de uma extremidade à outra. Talvez a melhor analogia a que eu possa recorrer sejam os velhos sistemas de telefonia: toda a inteligência era determinada pela central telefônica. Se você queria agregar novas funções, tinha de reprogramar a central. Em muitos casos, se você quer mudar a empresa, precisa reprogramar a área central, a maneira como os chefes pensam, o que é bastante difícil.

O que é estimulante quando se observa a internet é descobrir um modo de unir as pessoas, aproveitar sua inteligência e sua criatividade, para fazer coisas incrivelmente complexas. Isso com base em fatores como transparência, flexibilidade, abertura, colaboração, meritocracia e assim por diante. Acredito que há mais do que uma oportunidade de desenvolvermos organizações baseadas nesses novos princípios, que sejam bem mais capazes do que as dos últimos cem anos.
O que muda no trabalho diário das pessoas? 
O trabalho real de criar valor continua o mesmo em qualquer empresa, seja atendendo um cliente, limpando o quarto de um hotel ou desenvolvendo um software. Nesse sentido, muitas funções não mudarão. O que realmente passará por transformações é a maneira como se realiza a gestão, como se estabelecem as prioridades, como se faz a coordenação. Um hotel, por exemplo, é um ambiente com muitas oportunidades de inovação, mas elas nunca se concretizam porque as pessoas que fazem o trabalho rotineiro não são vistas como inovadoras. Pense nos produtos que os hotéis deixam no boxe ou ao lado da pia. Os rótulos são tão pequenos que dificultam a leitura.

Imagine que alguém pense consigo mesmo: “Por que não colocamos um grande X para xampu e um C para condicionador?”. A quem levaria a ideia? Ao chefe? Ele responderia: “Volte para o trabalho”. Com a web, temos maneiras de explorar esse tipo de inovação e inteligência de cada funcionário. Se a pessoa deixar sua sugestão online, a avaliação da ideia não dependerá do chefe; os próprios pares poderão ver a sugestão e perceber como é simples. A web não vai mudar tudo no modo como trabalhamos, mas dará a cada funcionário da organização, independentemente de sua posição, a oportunidade de contribuir e influenciar de uma forma que não era possível antes.
Então, o gestor de uma unidade de negócios pode começar a dizer aos funcionários: “Sobre isso, vocês decidem”. Mesmo assim, deve ter seu planejamento de 12 meses, metas individuais, sistema de bônus... 
Essa é uma ótima observação. Vamos colocar assim: pense em “o quê” e “como”. “O quê” não muda muito. O gestor vai continuar a ter planejamento, metas e algum método de mensuração e controle. “Como”, entretanto, pode mudar bastante. Como líder, continuarei precisando de meu planejamento de 12 meses, mas a questão é como desenvolvê-lo. Historicamente, o planejamento, a estratégia e os padrões são criados por poucas pessoas, geralmente no topo da organização. Hoje o que alguns líderes estão fazendo, como na IBM, é convidar profissionais de fora para ajudá-los na definição da estratégia. Acredito, portanto, que as mudanças afetem menos “o quê” do que “como”, ou seja, fazer essas coisas de modo a envolver mais as pessoas e ser mais transparente.

Deixe-me dar pequenos exemplos do que podemos começar a mudar. O Google é desenvolvido com base em um ranking de links de site, dos mais acessados para os menos. No site da Amazon, há um grupo de top reviewers (resenhadores principais). Como você se torna um deles? Fazendo muitas resenhas que outras pessoas considerem úteis. Isso acontece de baixo para cima, não é o presidente da empresa que indica você para participar desse grupo.
Aproveitando essa ideia radical, como construir um sistema na organização em que todos os que ocupam posição de liderança sejam pessoas que os outros desejem genuinamente seguir? O desafio é ser revolucionário e evolucionário, mudar automaticamente a maneira como as pessoas conquistam o poder e o usam. Este é o desafio quando observamos como temos de mudar: sermos revolucionários em nosso pensamento e evolucionários na execução.
E o processo de contratação? 
Há algum novo modo de procurar pessoas adaptadas a esse novo estilo de gestão? O processo de contratação é um campo muito interessante, no qual se encontra muita inovação. Quando um candidato passa pelos testes iniciais, o melhor a fazer é colocá-lo para trabalhar com a equipe por um ou dois meses e pedir que seus membros decidam, por maioria absoluta de votos, manter ou não a pessoa. Idealmente, todo mundo em uma organização deveria poder dizer “Eu contratei você” ou “Você me contratou”, com um senso de responsabilidade recíproca.

O processo de recrutamento tradicional não fornece uma visão realmente boa sobre quão colaborativo é um indivíduo e quanto valor vai agregar. Se eu estivesse entrevistando alguém hoje, provavelmente minha primeira questão seria: “O que você fez ao longo de sua vida? No que sente que teve maior impacto, mesmo sem ter autoridade formal?”. Não quero que ele diga o que fez em seu último emprego como vice-presidente ou diretor de uma divisão da empresa, e sim que identifique uma época em que não teve autoridade hierárquica e alcançou algo extraordinário. O que me importa é: “Quando você foi capaz de mudar as coisas por meio da motivação, inspirando as pessoas e criando um ambiente de trabalho melhor?”.
Você e parceiros criaram a iniciativa –e o site– Management Innovation eXchange (MIX) com o objetivo de reinventar a gestão. A que vem esse manifesto? 
Essencialmente, acreditamos que a gestão –as ferramentas que utilizamos para mobilizar e coordenar os recursos humanos –  é uma das mais importantes tecnologias sociais que os seres humanos já inventaram. Muitas pessoas enxergam a gestão como algo chato. Contudo, trata-se de uma importante ferramenta social, que eu chamo de tecnologia das conquistas humanas. O que podemos fazer como espécie, os problemas que somos capazes de resolver, a diferença que conseguimos fazer, tudo isso é limitado pelas ferramentas de que dispomos para unir as pessoas.

Portanto, nossa visão é a de que a gestão precisa ser reinventada em função dos desafios que enfrentamos atualmente. Já está ocorrendo uma extraordinária inovação da gestão em todo o mundo, em empresas nas quais muitas vezes não se esperaria que acontecesse. No entanto, historicamente, a maneira como documentamos e disseminamos essa inovação tem sido muito desordenada e, com o MIX, criamos uma plataforma para reunir tudo isso, a primeira plataforma aberta de inovação em gestão. No site www.managementexchange.compostamos desafios fundamentais, os “management moonshots”, e pedimos que pessoas de todo o mundo compartilhem as coisas que fizeram ou que estão em andamento ou simplesmente as ideias que têm.
Reinventar a gestão é importante demais para que fique só por conta dos especialistas, como “gurus” e presidentes de empresas. Tem de ser feito por pessoas ao redor do mundo nos dois, três ou quatro níveis inferiores da hierarquia que estão tentando algo novo e que compartilhem isso. Portanto, estamos usando os poderosos princípios do desenvolvimento de softwares de plataforma aberta para reinventar a maneira como lideramos, gerimos, organizamos e planejamos essas tecnologias sociais importantes.
E a base para criar o MLab na Califórnia é similar... Nessa transformação, quais as barreiras mais significativas? 
A maior barreira para fazer essa transformação fundamental são os vastos interesses do velho modelo. Quem ocupa uma posição sênior na organização e acumulou poder valendo-se da autoridade burocrática pode se sentir desconfortável com uma gestão diferente, sobretudo em um cenário em que aumentar a autoridade dependerá não do cargo, mas da habilidade de inspirar e colaborar. Acredito, porém, em formas de coaching e de encorajar as pessoas a liderar de maneiras novas. Mas vai ser difícil.

Vários líderes já compreendem que os desafios que enfrentam ultrapassam sua capacidade individual, tanto intelectual como de liderança. Os desafios são extremamente complexos e o mundo está mudando muito rápido. A ideia de distribuir as tarefas da gestão para maior número de ombros, para mais pessoas, possui certo apelo, porque enfrentar esse desafio sozinho é demais para um só suportar.
A gestão a que o sr. se refere inclui a liderança? 
Penso que, muitas vezes, a distinção entre liderança e gestão é usada para justificar privilégios. Não faço mais essa distinção entre líder e gestor. O que quero é um modelo em que as pessoas assumam posiçõesde liderança porque outras desejam segui-las  – assim como acontece na web.

A que “management moonshots” o sr. daria prioridade? 
No topo da lista deve estar a confiança. O engajamento dos funcionários é bem baixo na maioria dos países e isso ocorre porque eles não confiam em seus líderes. O segundo ponto seria como desenvolver organizações que pareçam comunidades e não burocracias. Por milhares de anos, vivemos com base na comunidade (a família ampliada, a vila), mas perdemos isso quando passamos a assumir papéis especializados. É hora de nos reconectarmos.

*Esta reportagem foi publicada pela Revista HSM Management (br.hsmglobal.com)

Pais de Kate Middleton vão gastar 100 mil libras com o enlace


Pais da noiva devem arcar com parte dos gastos do casamento real
Londres - Os pais de Kate Middleton vão pagar quase 100 mil libras (R$ 257 mil) para custear parte das despesas do casamento da filha com o príncipe William, que será realizado no dia 29 de abril, assinala neste domingo o jornal "The Sunday Times".
Carole e Michael Middleton contribuirão com essa quantia para cobrir gastos como diárias de um hotel, onde se hospedarão tanto eles quanto seus filhos na véspera do casamento, o vestido da noiva, os vestidos das damas de honra e a lua-de-mel.
O casal Middleton também pretende bancar, segundo a fonte, o jantar e o baile que o príncipe Charles, pai do noivo, promoverá no Palácio de Buckingham para celebrar a união.
Os pais de Kate assumirão as despesas de vários dos quartos do hotel Goring, situado no luxuoso bairro londrino de Belgravia. A suíte de dois dormitórios e cinco quartos onde Kate e sua irmã Pippa, dama de honra, se hospedarão na véspera do casamento custa 4 mil libras a noite (R$ 10 mil).
Além dessa suíte, o casal Middleton também reservou um quarto com três camas para eles dois e seu filho James, ao preço de 1.140 libras a noite (R$ 2,9 mil), bem como outros quartos para parentes e amigos.
Segundo o jornal, somente a conta do hotel chegará a mais de 20 mil libras (R$ 51 mil), incluindo também cafés da manhã, almoços e jantares.
Já quanto ao vestido da noiva, especula-se que tenha custado cerca de 30 mil libras (R$ 77 mil), enquanto o vestido da irmã Pippa deve ter custado cerca de 20 mil libras (R$ 51 mil).
O jornal lembra que os Middleton possuem uma empresa de vendas online de artigos de festa que, aparentemente, os transformou em milionários

Líder Y: procurando agulhas no palheiro

Por Cesar Souza


Uma nova geração está subindo o elevador corporativo em maior quantidade e em escala bem mais rápida que o previsto. São jovens inquietos, que se movem a uma velocidade proporcional ao talento que possuem.
A maioria dos líderes como você já está enfrentando esse duplo desafio: o de atrair e engajar profissionais da chamada Geração Y; e o de reinventar suas empresas, dotando-as de um ambiente que favoreça o desenvolvimento desses talentos para que se tornem “Líderes Y”.
Muito se tem falado sobre a Geração Y e suas aspirações de reconhecimento, individualidade, experimentação, além de características – impaciência, questionamentos, ansiedade, conectividade, criatividade, informalidade e, principalmente, pressa! – que se tornam uma espécie de “marca registrada” dessa tribo.
O que precisamos agora é focar na tarefa de identificar dentre esses membros da G-Y quais serão os Líderes Y. Como fazê-lo?
“Essa tarefa é semelhante à de procurar agulhas em um palheiro”, desabafou um empresário que duvida da própria capacidade de identificar os futuros sucessores da atual diretoria dentre os dois mil e quinhentos funcionários da sua empresa que nasceram de 1980 para cá.
Gostaria de provocar a reflexão de pelo menos três aspectos que precisam ser aprofundados pelos líderes atuais e pelos profissionais de RH:
- A responsabilidade de identificar e cultivar os potenciais Líderes Y dentre os talentos da G-Y é tarefa indelegável dos gestores e líderes atuais e não deve, nem pode, ser considerada como tarefa da área de RH. O máximo que esses profissionais podem fazer é ajudar os líderes e gestores nessa tarefa, mas jamais substituí-los;
- A G-Y não se sente mais tão atraída, como as gerações passadas, pela marca das empresas. O que as atrai ou as afasta é o grau de aderência que a “causa” da empresa tem com suas causas e valores pessoais;
- O desafio não é “atrair e reter” talentos Y, pois eles não apreciam essa expressão – um deles me revelou que “retenção” lembra “detenção”. Proponho que pensemos em ‘atrair e engajar” os G-Y. Engajamento será uma palavra chave para lidar com essa turma.
As empresas precisam gerar mecanismos, clima, estrutura e diretrizes de forma a criar um ambiente menos engessado e mais propício ao cultivo desses líderes Y. Por isso, tente evitar atuar no novo “game da liderança” usando a velha forma de pensar que nos prende ao passado, como nos ensina os bonitos versos do grande poeta da língua portuguesa, Fernando Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os velhos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares…”

Governo Lula gastou R$ 1,6 bilhão com publicidade em 2010


No ano passado, o então presidente Lula gastou R$ 1,629 bilhão com publicidade, de acordo com dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência divulgados pela Folha de S.Paulo.
Os números mostram aumento de 70,3% nos gastos em relação ao último ano de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. FHC deixou o poder em 2002 depois de gastar R$ 956,4 milhões com propaganda no último ano de mandato.
Nos oito anos, o governo Lula consumiu R$ 10,304 bilhões com propaganda, valor correspondente à administração direta (ministérios) e indireta (autarquias, fundações e empresas estatais).
Os dados da Secom também mostram que a TV se manteve como mídia preferida quanto aos investimentos. Quando Lula assumiu, em 2003, 61% da publicidade era destinada ao meio; em 2010, tinha subido para 64%.
A internet, assim como cinema e mídia exterior, ganhou espaço, enquanto jornais, emissoras de rádio, revistas e outdoors perderam.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bento XVI preside Via Sacra no Coliseu de Roma


ROMA  - O Papa Bento XVI presidiu nesta sexta-feira, no Coliseu de Roma, a tradicional Via Sacra, que lembra o calvário de Cristo até sua crucificação, e que este ano foi dedicada à crise do homem moderno.
Como ocorreu no ano passado, o Papa, que fez 84 anos no dia 16 de abril, acompanhou da colina do Palatino boa parte da Via Sacra, sem percorrer a pé as 14 estações.
No final, Bento XVI se uniu à cerimônia, mas não carregou a cruz.
A Via Sacra teve início às 21H15 local (17H15 Brasília) e este ano durou menos de duas horas.
O Papa encarregou a redação das meditações lidas durante as 14 estações à religiosa Maria Rita Piccione, presidente da Fundação das Freiras Augustinas.
Esta foi a primeira vez que Bento XVI entregou a redação das meditações da Via Sacra a uma mulher.
As meditações foram inspiradas no pensamento de Santo Agostinho (354-430), uma das referências de Bento XVI, que se graduou como teólogo, em 1953, com uma tese sobre a doutrina da Igreja segundo este santo.
O texto denuncia "a perseguição contra a Igreja de ontem e de hoje", que "mata cristãos em nome de um Deus estranho ao amor, e que ataca a dignidade com mentiras e palavras arrogantes".
"É a hora das trevas (...) as várias máscaras da mentira enganam a verdade e as ilusões do sucesso afogam o apelo íntimo à honestidade", destaca.
Este ano, a cruz foi carregada nas 14 estações do calvário por uma família romana, de cinco filhos, incluindo gêmeos, outra família, etíope, e uma menina egípcia.
A maior parte da cerimônia foi oficiada pelo cardeal italiano Agostino Vallini, vigário de Roma.
A Via Sacra foi acompanhada por numerosos peregrinos, que carregavam tochas, e transmitida pela TV para vários países do planeta.
Na noite de hoje, o Papa presidirá na Basílica de São Pedro a vigília de Páscoa, antes da missa do domingo pascal e da tradicional benção "urbi et orbi".
Mais cedo nesta sexta-feira, Bento XVI deu uma inédita entrevista à TV, na qual fez um apelo às autoridades iraquianas a ajudar os cristãos, ao mesmo tempo em que exortou os marfinenses a renunciar à violência.
Do seu escritório no Vaticano, o Papa respondeu na TV estatal italiana RAI a sete questões formuladas por pessoas de países e meios diversos, sob a forma de um talk-show, que contou com intervenções de teólogos e fiéis, ouvidos nas ruas de Roma.
Num dos momentos mais emocionantes, Bento XVI respondeu a uma menina japonesa de sete anos, que sentiu "a casa tremer muito" durante o terremoto de 11 de março no Japão e que perguntou a ele por que as crianças tinham de sofrer.
"Querida Elena, cumprimento-a de todo o coração. Também eu me pergunto: por que isso aconteceu? Por que vocês têm de sofrer tanto, enquanto outros vivem comodamente?", respondeu o Papa.
"Não temos resposta, mas sabemos que Jesus sofreu como vocês, inocentes. Isso me parece muito importante, apesar de não termos respostas, mas Deus está ao seu lado", disse o Pontífice à menina.
Em resposta a sete estudantes iraquianos - quatro mulheres e três homens, Bento XVI disse que "as instituições" no Iraque e "todos aqueles" que tenham realmente possibilidade" devem "fazer alguma coisa" para ajudar os cristãos, ameaçados por islamitas a emigrar - evocando a série de atentados, como os de 31 de outubro passado, assumido pela Al-Qaeda, que fez 46 mortos, na catedral siríaca católica de Bagdá.
Bento XVI também pediu "a todas as partes" envolvidas no conflito na Costa do Marfim "a renunciar à violência e buscar o caminho da paz".
Ele respondeu, assim, a uma pergunta feita por uma mulher muçulmana da Costa do Marfim, Bintu, que se lamentava do conflito existente há anos nesse país africano.



NHK tem 600 polegadas. Como assistiremos TV em 2020

Por Maurício Moraes

Novas tecnologias vão permitir uma resolução de 4 a 16 vezes superior à de alta definição que temos hoje
Uma TV LCD de 55 polegadas com resolução full HD é o máximo que você pode desejar? Pois saiba que dentro de dez anos a tecnologia que hoje enche nossos olhos vai parecer coisa de museu. Novos padrões de alta definição estão em fase final de desenvolvimento e devem chegar à sua sala na próxima década. A mudança deve passar por duas etapas. Na primeira fase, surgirão os televisores 4K (3 840 por 2 160 pixels), com uma resolução quatro vezes superior à do padrão atual. Depois será a vez do Super Hi-Vision (7 680 por 4 320 pixels), que permitirá a exibição de imagens com uma quantidade de pontos 16 vezes maior que a atual.
Se a alta definição já impressiona, o futuro promete um realismo inédito, com telas capazes de exibir detalhes imperceptíveis para o olho humano. O 4K, também chamado de Quad HD, está começando a ser usado nos cinemas, principalmente nos Estados Unidos. Ainda são poucas as salas capazes de exibir nesse formato, e também não há muitos filmes disponíveis. Por isso, a tecnologia só deve chegar às TVs daqui a alguns anos. Protótipos de televisores com esse tipo de resolução já foram mostrados nas feiras IFA, em Berlim, e Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.
O 4K surgiu em parte por uma necessidade da indústria cinematográfica. Com a chegada dos equipamentos digitais, os estúdios de Hollywood decidiram estabelecer normas para garantir uma boa qualidade da exibição. Em 2002, Disney, Fox, MGM, Universal, Paramount e Warner criaram a Digital Cinema Initiatives, entidade responsável por esse trabalho. Dois padrões foram escolhidos: o 2K (2 048 por 1 080 pixels), que hoje está na maioria das salas digitais de cinema, e o 4K, que começa lentamente a se expandir.
No Brasil, as primeiras salas 4K foram abertas em dezembro do ano passado pela rede UCI. Outros exibidores devem seguir por esse caminho. Além dos blockbusters e das animações infantis, o futebol será uma das vitrines do novo padrão. Alguns jogos da Copa de 2014 serão mostrados nesse formato em cinemas daqui e de outros países, por meio do projeto 2014K. A iniciativa, organizada pela Universidade Mackenzie e pelo instituto de pesquisas CPqD, prevê transmissões ao vivo, em 3D, das partidas do Brasil e das seleções de países parceiros do projeto.
Como a quantidade de dados de um streaming em 4K tridimensional é enorme, isso terá de ocorrer por meio de redes de altíssima velocidade, as redes fotônicas, construídas com cabos de fibra óptica e usadas atualmente apenas por universidades. Os requisitos técnicos limitam hoje o uso da tecnologia por emissoras de TV, mas as dificuldades devem ser superadas durante esta década. "A imagem é impressionante. Pelo histórico que conhecemos da imagem em movimento, é bem provável que o 4K chegue às TVs, mas pode ser que demore um pouco mais do que esperamos", diz Jane de Almeida, professora da Universidade Mackenzie e uma das coordenadoras do projeto 2014K.
Mais espaço no ar
Para ser transmitido pelo ar, o sinal 4K vai exigir uma adaptação no Sistema Brasileiro de TV Digital. "Na TV aberta, acabamos de fazer uma transição de analógico para digital. Vamos precisar de mais espectro para chegar a outra", diz Fernando Bittencourt, diretor da Central Globo de Engenharia. Isso só ocorrerá quando terminarem as transmissões analógicas no país, em 2016. A TV Globo já começou a fazer experimentos com a nova tecnologia de altíssima definição. "O 4K, o 3D e o Super Hi-Vision estão no nosso radar, mas não para TV aberta no curto prazo", afirma Bittencourt.
Criado pela rede estatal japonesa NHK, o Super Hi-Vision (SHV), ou ultra-alta definição (UHD), deve estrear em 2020, quando está programado o início dos testes em larga escala. Experiências com o padrão têm sido feitas desde o início da década passada. Como produz uma imagem 16 vezes mais detalhada que a da alta definição atual, por enquanto o sinal em SHV funciona bem só em redes de alta velocidade. Em setembro, a BBC fez um teste com a NHK e transmitiu, ao vivo, dois programas de 30 minutos da Inglaterra para o Japão. A rede japonesa também tem testado a transmissão do sinal por satélite ou pelo ar.
Além das dificuldades causadas pela enorme quantidade de dados gerada nas gravações, o sistema precisa superar outros problemas para se tornar comercialmente viável. "Há uma série de desafios na produção de programas em Super Hi- Vision, como a quantidade de trabalho necessária para a captação, a edição e a mixagem do som. Fazer gravações à noite é ainda complicado", diz Masaru Kanazawa, engenheiro sênior da divisão de pesquisa em sistemas avançados de TV dos laboratórios da NHK. "Mas estamos confiantes de que vamos superar tudo isso a tempo. A TV de alta definição teve os mesmos problemas."
Desenvolver um novo formato demora muito. Por isso Kanazawa iniciou a discussão antes mesmo de a alta definição ter sido anunciada. "As pesquisas começaram em 1995", afirma. A NHK acredita que os consumidores vão querer um nível de detalhamento maior no futuro e resolveu se antecipar. As TVs capazes de exibir imagens em Super Hi-Vision terão 70 polegadas ou mais. Em tamanhos menores, não se nota a diferença em relação ao full HD (1 920 por 1 080 pixels).
A evolução do SHV não será apenas na quantidade dos detalhes mostrados na tela. O sistema proposto pela rede japonesa vai adotar o áudio 22.2, capaz de utilizar 24 caixas acústicas dispostas em três alturas diferentes. Captar o som adequadamente também está entre os desafios a superar. Apesar das dificuldades, Kanazawa acredita que o SHV vai substituir o 4K por ter a vantagem de gerar imagens com resolução maior e mais quadros por segundo (24 ou 30 contra 60). O certo é que, com qualquer dos dois sistemas, sua TV terá outra cara, muito diferente da atual.
De londres a Tóquio
Um dos maiores testes com Super Hi-Vision ocorreu no ano passado. A inglesa BBC transmitiu dois programas dos seus estúdios em Londres para a NHK, em Tóquio. O primeiro deles foi um show do grupo The Charlatans e o segundo, uma apresentação da equipe britânica de tae kwon do. O sinal de 350 Mbps percorreu uma rede de alta velocidade (1 Gbps), passando por Holanda, Alemanha e Estados Unidos. Tudo correu bem, mas os pesquisadores querem aumentar a compressão do vídeo — hoje feita em MPEG-4 — e estão colaborando no desenvolvimento de um novo codec, o HEVC. O objetivo é ter um streaming de 150 Mbps.
O olho que tudo vê
Todos os equipamentos capazes de gravar em Super Hi-Vision são protótipos, desenvolvidos pela NHK em parceria com fabricantes. Hoje, apenas três câmeras conseguem fazer imagens em ultra-alta definição. Cada aparelho tem três sensores de 33 megapixels e pesa aproximadamente 20 quilos — o que ainda é um problema para a captação de cenas externas. Também não existem TVs prontas para o novo formato. O protótipo usado nos laboratórios da NHK tem 600 polegadas.


Um "túnel eletrônico" lesa clientes de 16 bancos brasileiros


A empresa de segurança computacional ESET identificou uma rede de falsos sites bancários criados para roubar dados de contas no Brasil

Sites falsos com o objetivo de capturar dados bancários do usuário são um tipo de golpe comum no Brasil
São Paulo — A ESET, empresa especializada em segurança de computadores, identificou três servidores utilizados por criminosos para roubar senhas e dados pessoais no Brasil. Os servidores hospedam 63 sites falsos, com terminações .br, .com e .gov.br. Entre eles, há sites falsos de 16 bancos brasileiros.
Segundo a empresa, o Brasil é líder em ataques do tipo phishing envolvendo bancos. Nesses ataques, o criminosos constrói um site falso imitando o do banco. Depois, usando e-mail, mensagens instantâneas e textos em redes sociais, procura enganar o usuário para que vá ao site falso. Pensando tratar-se do verdadeiro, a pessoa fornece sua senha e outros dados pessoais. O criminosos pode, depois, utilizar esses códigos para desviar dinheiro da conta da vítima.
“Os criminosos virtuais do Brasil estão muito focados no roubo de credenciais bancárias. A maioria dos ataques é projetada para essa finalidade. O tamanho do país e o grande número de usuários de home banking são as principais motivações para isso”, diz Pablo Ramos, especialista da ESET.
Cuidados
Para evitar cair nesse tipo de golpe, continua valendo as recomendações habituais. É preciso desconfiar sempre de mensagens que pedem que a pessoa vá ao site do banco e digite seus dados. A presença do logotipo do banco não é, é claro, garantia de que o texto seja autêntico.
Ao usar serviços bancários, é importante verificar se o endereço indicado no browser é mesmo o do banco. O acesso deve ser criptografado, o que é indicado pelo endereço começando em "https://".
O cuidado deve ser redobrado quando o site pede que o usuário instale algum suposto programa de segurança. Se o site for falso, é provável que o programa seja um cavalo de troia. E, naturalmente, ter um bom antivírus no computador é indispensável para se garantir contra eventuais distrações.

Banco do Brasil lança cheque especial com 10 dias sem juros

O Banco do Brasil lança o cheque especial para correntistas pessoas físicas com carência de 10 dias antes do início da cobrança de juros. Para utilizar o benefício, no entanto, os clientes deverão aderir às modalidades de Pacotes de Serviços Bônus Ambiental. A iniciativa destinará parte das receitas ao Programa Água Brasil, coordenado pelo Banco em parceria com a ONG WWF Brasil, a Agênica Nacional de Águas e a Fundação Banco do Brasil. A ação visa desenvolver práticas para a gestão responsável da água e promover a agricultura sustentável, o consumo consciente dos recursos hídricos e a reciclagem de resíduos sólidos nas regiões brasileiras.

Dow Jones termina semana acima dos 12.500 pontos



NOVA YORK  - O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, fechou nesta quinta-feira acima dos 12.500 pontos, pela primeira vez em quase três anos, graças a uma nova série de resultados das empresas que superaram as previsões.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,42% ou 52,45 pontos, a 12.505,99 unidades, e o Nasdaq avançou 0,63% ou 17,65 pontos, a 2.820,16.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,53% (7,02 pontos), a 1.337,38 unidades.
Com o resultado, Dow Jones fechou a semana em seu nível mais elevado desde 5 de junho de 2008.
"Foi uma semana animadora", disse Peter Cardillo, da Avalon Partners. "O que importa é o resultado".
O pregão foi marcado pela publicação de uma série de resultados trimestrais de empresas americanas que superaram as previsões dos analistas.
O setor tecnológico liderou novamente graças ao crescimento do grupo de informática Apple (+2,42% a 350,70 dólares) e do fabricante de componentes Qualcomm (+3,02% a 56,94 dólares), que foram empurrados pela forte demanda de smartphones.
"O mercado responde positivamente à publicação dos resultados", disse um operador de um grande banco europeu.
Os pedidos de auxílio desemprego caíram na semana passada nos Estados Unidos, mas menos que o previsto, e a alta da atividade industrial na região da Filadelfia decepcionou, mas o índice composto avançado da atividade econômica subiu O,4% em março, o dobro do previsto.
No mercado obrigatório, o bônus do Tesouro a 10 anos fechou a 3,400%, estável em relação à noite de quarta-feira. O título a 30 anos foi a 4,476%, contra 4,454% na véspera.

Família francesa pode ter sido morta de forma macabra



NANTES, França - O misterioso desaparecimento, desde o início de abril, de uma família numerosa, tomou contornos macabros nesta quinta-feira, após a descoberta de cinco corpos no jardim da casa em Nantes, quando tudo fazia crer que se preparavam para viajar à Austrália.
Desde 4 de abril, não davam sinal de vida: o pai Xavier Dupont (50 anos) administrador de uma pequena empresa de Pornic (oeste); a mãe, Agnès (49 anos) funcionária de um estabelecimento escolar católico, e seus quatro filhos - Thomas e Arthur, estudantes de 21 e 18 anos, Anne, de 16 anos e Benoît, de 13.
As evidências indicam que os corpos pertencem à Agnès e aos quatro filhos do casal, o que levou a polícia a deflagrar uma busca por Xavier Dupont, revelou uma fonte ligada ao caso.
Nesta sexta-feira serão realizadas as autópsias para confirmar a identidade das vítimas e a causa da morte, ao que parece provocada por disparos de arma de fogo.
"As evidências permitem falar em sequestro e assassinato", declarou à imprensa o procurador de Nantes, Xavier Ronsin, em meio aos crescentes indícios de crime premeditado
Na caixa de correspondência, um pequeno cartão branco dizia: "volta ao remitente. Obrigada". No interior da casa, todos os armários foram esvaziados.
Há dez dias, a escola católica Sacré Coeur, onde estudavam os mais jovens da família, recebeu um comunicado informando que "em seguida a uma mudança profissional urgente", toda a família acompanharia o pai à Austrália.
"A mensagem estava acompanhada de um cheque para liquidação das contas até o final do ano escolar", declarou o diretor do estabelecimento, Olivier Bouissou, precisando ter recebido a nota depois de uma ausência de mais de quatro dias das crianças.
Antes de desaparecer, a família deixou mensagens "delirantes e contraditórias", segundo o procurador. A pessoas próximas, "o senhor contou que era agente secreto e que estava incluído num programa de proteção a testemunhas".
"Eram pessoas comuns", comentou um agente imobiliário Yann Le Pollès, que trabalha num local próximo da casa.
A família chegou a viver, antes, no bairro parisiense exclusivo de Versailles, depois em Var (sul) antes de se instalar em Pornic (sul da costa atlântica) e depois em Nantes. Tinha dois cachorros.
O pai era comerciante e a mãe ensinava catecismo. "Era uma pessoa muito compenetrada, muito dedicada", segundo o vizinho da frente, Florent Chotard.
Não longe da casa de pedras cinzentas, foi encontrado um pulôver preto que pertencia, segundo os vizinhos, à mãe. Nos restos de pólen no carro da família, estavam escritas com letra de mão as palavras: "não tinhas direito. Fazes falta. PK".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dilma e funcionário do Google são destaques da 'Time'


NOVA YORK  - Wael Ghonim, executivo do site Google no Oriente Médio e herói da revolução egípcia do começo do ano, lidera a lista das 100 personalidades mais influentes de 2011 da revista americana Time, que também destaca a presidente Dilma Roussef (27) e o craque Lionel Messi (87).
O economista americano, prêmio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz vem em segundo lugar, e fundador do site WikiLeaks Julian Assange, aparece em nono.
Em sexto e oitavo lugares estão o fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
A presidente brasileira ocupa o 27º lugar, um pouco depois da primeira-dama americana, Michelle Obama (22), mas com grande vantagem sobre a secretária de Estado Hillary Clinton (43).
O astro argentino do FC Barcelona, Lionel Messi, está na 87ª posição.
Como curiosidade, o ídolo adolescente Justin Bieber (39) aparece antes do príncipe William da Inglaterra e de sua noiva, a plebeia Kate Middleton.
Um dos filhos do coronel líbio Muamar Kadhafi, Seif al-Islam, figura no posto 47, e a cantora e poeta Patti Smith fecha a lista, no centésimo lugar. Alista:  http://www.time.com/time/specials/packages/completelist/0,29569,2066367,00.html.

Como estudar para o concurso se não gosto da matéria?


Especialista ensina como driblar o tédio na hora de estudar uma disciplina difícil

Como estudar para o concurso se não gosto da matéria?
Respondido por Rogerio Neiva, juiz e professor de cursos preparatórios para concursos

A aprendizagem tanto aspectos cognitivos quanto emocionais. Por isso, durante o tempo de preparação para o concurso públicp é essencial trabalhar o prazer durante o aprendizado.

Primeiro, procure identificar o quanto útil e importante é o assunto que deve ser estudado. Seguramente, todas as informações previstas no edital têm alguma relevância que vai além da prova. 

Por exemplo, ao estudar Direito Constitucional, estará compreendendo regras básicas e fundamentais de funcionamento de nossa sociedade. Desse modo, por exemplo, ira compreender todas as notícias sobre uma discussão do Supremo Tribunal Federal acerca da validade de um ato do presidente da república ou a constitucionalidade de uma lei. 

Além disso, é importante procurar sentir e vivenciar o prazer do aprendizado, independente do que esteja estudando.

Lembre-se: todo ser humano conta com estruturas bio-cognitivas voltadas à aprendizagem, inclusive por uma questão de sobrevivência. Ou seja, nascemos e somos biologicamente programados para aprender, de modo que a referida atividade faz parte da nossa natureza. Portanto, não resista ao que é natural: viva esta atitude e se permita sentir prazer pelo que aprendeu. 

Por fim, também é fundamental que trabalhe com a lógica do foco no processo de preparação para o concurso, e não com a lógica do foco no resultado. Estabeleça como meta executar o plano de estudos estruturado e neutralize a angústia do resultado.

Encare a preparação para o concurso com essa perspectiva e procure fazer deste um processo leve e prazeroso.

Real Madrid vence Barcelona e leva Copa do Rei

Real Madrid vence Barcelona e leva Copa do Rei

MADRI - Real Madrid conquistou a Copa do Rei de Espanha ao derrotar Barcelona por 1 a 0 nesta quarta-feira, no estádio Mestalla de Valencia, com gol de Cristiano Ronaldo na prorrogação, aos 103 minutos.
O time de Madri começou exercendo forte pressão sobre o Barça, o que surpreendeu a equipe catalã no primeiro tempo, mas o jogo se equilibrou na etapa final e apenas o talento de Cristiano Ronaldo, que concluiu de cabeça um rápido contragolpe, selou o destino da 18ª Copa do Rei.
Barcelona foi o mais perigoso no segundo tempo e também no início da prorrogação, mas a história do jogo mudou quando o argentino Angel di María entrou pela esquerda de cruzou sobre a área, onde Cristiano Ronaldo arrematou para conquistar seu primeiro título no Real Madrid em três anos, desde a Liga Espanhola de 2008.
No primeiro tempo, o time de José Mourinho anulou os homens de criação do Barça com Pepe, que grudou em Xavi Hernández, e com o alemão Sami Khedira, que foi a sombra de Andrés Iniesta.
O artilheiro do Barça Leo Messi também sofreu para se livrar da marcação de Xabi Alonso, que as vezes trocava de função com Pepe.
A única oportunidade real de gol do Barcelona no primeiro tempo ocorreu aos 7 minutos, quando Xavi Hernández arriscou um tiro a distância que passou próximo ao gol.
A melhor chance do Real na primeira etapa surgiu quando o alemão Ozil cruzou da direita para Pepe vencer Dani Alves e cabecear contra a trave esquerda de Pinto, de onde a bola passou diante da linha do gol, mas sem entrar, aos 44 minutos.
No segundo tempo, a situação mudou quando o Barça adiantou sua linha e passou a explorar mais as laterais, jogando em velocidade, enquanto o cansaço reduzia a marcação do Real, especialmente a exercida por Pepe, o que favoreceu o jogo de Iniesta e Xavi.
Pedro ameaçou com um disparo aos 51, e Villa chutou com perigo aos 57, antes que Messi, 75, exigisse grande defesa de Iker Casillas, que na sequência desviou para córner um novo tiro de Pedro.
Pressionado, o Real se defendeu como pôde e só ameaçou aos 90 minutos, quando Di María acertou um tiro frontal contra Pinto, que desviou para córner.
Na prorrogação, um contra-ataque deixou Di María livre para cruzar do lado esquerdo e encontrar Cristiano Ronaldo na área, de onde o craque garantiu o título com gol de cabeça.