sábado, 26 de fevereiro de 2011

Correios e lotéricas já podem trocar dólares


Agências de viagem também poderão realizar remessas internacionais

Decisão do CMN amplia rede de operações cambiais com vistas a Copa e Olimpíadas

São Paulo - Compra, venda e remessas de moeda estrangeira ganharam novos agentes a partir da última decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira. Agências dos Correios e casas lotéricas foram autorizadas a trocar reais por dólares e vice-versa, num limite de 3.000 dólares por operação. Na outra ponta, as agências de turismo que hoje realizam operações cambiais também poderão atuar com remessas internacionais, com o mesmo limite de 3.000 dólares por operação.
A nova regulamentação não obriga as agências de Correios e casas lotéricas a oferecerem o serviço, apenas confere a autorização. O objetivo é ampliar a rede de atendimento ao público para operação de câmbio manual de pequeno valor, com vistas aos turistas estrangeiros que o Brasil espera receber nos próximos anos ao sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Mas os brasileiros que viajam para o exterior também vão usufruir do serviço. A novidade será implementada assim que as agências interessadas se tornarem correspondentes bancárias para transações com moeda estrangeira.
As agências dos Correios já eram autorizadas a fazer remessas internacionais em dólar e euro, mas apenas para alguns poucos países conveniados, o que exclui os Estados Unidos. Os valores máximos a serem remetidos ou recebidos variam de acordo com o país. A partir de agora, as agências de turismo, que já podiam trocar moeda estrangeira, também poderão realizar transferências, no valor máximo de 3.000 dólares.

BuscaPé compra argentina DineroMail


Em sua segunda aquisição no mês, BuscaPé arremata empresa argentina de transferência de dinheiro na web

Romero Rodrigues, fundador do BuscaPé, vai às compras e arremata segunda empresa no mês
São Paulo – O BuscaPé anunciou mais uma aquisição nesta quinta-feira (24/02). O alvo desta vez é a DineroMail plataforma de pagamentos pela internet líder na Argentina. O valor da transação não foi divulgado.
Esta é a segunda aquisição feita pela empresa nesta mês – a primeira foi a Navegg, empresa dedicada à otimização de resultados na internet a partir da análise e segmentação de conteúdo digital., arrematada em 15 de fevereiro.

Com uma solução que permite que pessoas ou empresas enviem e recebam dinheiro pela internet, a a DineroMail tem uma carteira de mais de 3,5 milhões de clientes e apresenta crescimento médio anual de 600%, desde sua fundação, há mais de sete anos.

A empresa que fará parte da unidade de negócios BuscaPé Financial Services. Segundo comunicado oficial, os sócios diretores e fundadores da DineroMail manterão sua participação na companhia e continuarão no seu comando. 

A companhia argentina tem como um de seus acionistas o Banco Mundial que, por meio do  Internacional Financial Corporation (IFC), investiu cerca de 5 milhões de dólares no negócio ano de 2009.

Presente em 28 países da América Latina, o BuscaPé acumula mais de 60 milhões de visitas mensais aos diversos serviços do seu portfólio. A empresa vem adotando uma agressiva estratégia de aquisições para crescer e manter a inovação, tendo comprado um total de cinco empresas nos últimos dois anos. Segundo Ayrton Aguiar, vice-presidente de fusões e aquisições do BuscaPé, há mais negócios por vir.

O Android está poderoso demais?

Sistema móvel do Google está se tornando poderoso demais?

Apontado pelo CEO da Nokia, Stephen Elop, como um dos motivos para que optasse pela plataforma Windows Phone 7, da Microsoft, a força do sistema Android tem gerado discussão.
A preocupação é que o sistema operacional do Google possa estar se tornando poderoso demais.
Em dezembro do ano passado, Andy Rubin, diretor do Google para o Android, usou de seu perfil noTwitter para informar que “300 mil aparelhos com sistema Android são ativados diariamente”.
Na Mobile World Congress, em Barcelona, o Android foi a grande estrela da convenção, estando presente em praticamente todos os aparelhos mais importantes lançados por Samsung, Motorola, LG e Sony Ericsson.
O smartphone Galaxy S II e o tablet Galaxy Tab 10.1, da Samsung; o smartphone Optimus 3D e o tablet Optimus Pad, da LG e vários aparelhos da HTC. Todos usam Android.
Pouco antes do início da feira na catalunha, Elop explicou que abdicou do Android por temer a criação de um duopólio no mercado atualmente dominado pela Apple e o próprio sistema do Google, já apontado por várias pesquisas como o número um no mercado de smartphones.
Fabricantes, operadoras e programadores de aplicativos já colocam Android e Apple no mesmo patamar, o que é algo muito mais positivo para o pessoal do Google do que para a turma de Steve Jobs, até pelo Android estar a menos tempo no mercado (foi lançado em outubro de 2008) do que o iOS (no mercado, desde junho de 2007).
“Nokia e Microsoft irão unir forças para entregar um ecossistema móvel sem concorrentes, com escala global. Agora, é uma corrida com três cavalos no páreo”, declarou o CEO da Nokia, durante anúncio do acordo com a Microsoft.
De fato, melhor três concorrentes do que apenas duas empresas dominando o mercado, cenário atual e certamente realidade num futuro próximo, dada as enormes desconfianças sobre o sucesso da parceria Nokia-Microsoft e do próprio Windows Phone.
Ao Wall Street Journal, o diretor do Google para o Android afirmou não entender o temor de que um código-fonte aberto seja poderoso demais. Rubin atribui a grande adoção da plataforma pelo fato de o Google eliminar qualquer tipo de controle.
O fato é que em Barcelona a presença do Google foi marcante. O robozinho, símbolo do Android, fez muito sucesso na Mobile World Congress, a ponto de ofuscar fabricantes e operadoras, em teoria as donas da festa. Era assim em anos anteriores.
Ocorre que muitas delas não têm muita escolha e acabam aceitando, até para ganhar impulso no mercado de smartphones, mas silenciosamente elas sentem esse acúmulo de poder do Google no mercado móvel.
O segmento de software exerce, cada vez mais, papel de destaque na indústria de celulares. E a tendência é que seja assim por muito tempo. Quem vai dizer se o Google, com a sua popular plataforma Android, adquiriu poder demais é o mercado. Missão para o iOS, da Apple e, quem sabe, Nokia e Microsoft.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Após insulto antissemita, John Galliano é demitido da Dior


O estilista foi detido pela polícia após discutir com um casal em restaurante parisiense

John Galliano, estilista da Dior: demitido após briga

São Paulo – No mesmo dia em que o ator Charlie Sheen provocou a suspensão das gravações do seriado Two and a Half Men por insultar o criador da série, o estilista John Galliano, da grife Dior, também deu um jeito de implodir a própria carreira.
O estilista foi preso na noite desta quinta-feira (24). Ele é acusado de agredir e insultar com comentários antissemitas um casal em um restaurante no bairro Marais, em Paris.
Em resposta ao incidente, na tarde desta sexta-feira (25), Cristian Dior anunciou a demissão do estilista, segundo reportagem do jornal espanhol El Pais. O estilista era responsável pelo setor de moda feminino da marca Dior desde 1996.
Galliano foi liberado poucas horas depois da detenção. O teste de  bafômetro indicou 1,1mg de álcool por litro de ar, segundo a polícia.
O caso lança luz sobre a tênue linha entre as posturas pessoais e profissionais. Além de Galliano e Charlie Sheen, o golfista Tiger Woods é outro que teve sua carreira abalada após desastres pessoais. Após o caso de adultério, o atleta perdeu o patrocínio de empresas Accenture, AT&T, Gatorade, Gillette e, mais recentemente, da revista Golf Digest. Só deste último parceiro, estima-se que Woods tenha prejuízo de 3,4 milhões de reais por ano.

Oito dicas para abrir uma empresa


Por Andressa Trindade

Especialistas orientam o empresário nas principais etapas para começar um novo negócio


Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente. No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos desse processo, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel. São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário. Confira a seguir oito dicas de especialistas para enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura. 

1. Confecção do contrato social 

Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros. 

Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial. Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas. 

De acordo com o contador Vicente Sevilha Júnior, autor do livro Assim Nasce Uma Empresa (editora Brasport, R$ 59), é importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo. Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato. 

2. Escolha do melhor regime de tributação 

Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio. “No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples. Como não há histórico, é difícil prever qual será margem de lucro efetiva. Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio”, afirma Sevilha Júnior. 

No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo. As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento. 

3. Escolha do imóvel 

Ao instalar a estrutura física do negócio, o empresário deve escolher um local que seja adequado para o seu público-alvo. “Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento; e se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos”, exemplifica Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP. 

Em relação aos contratos de locação, a consultora observa que muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas. “Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa. Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos. Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período”, explica Fiorentini. 

Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato. Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário. 

4. Registros do imóvel e licenças 

Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais. Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais. 

Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento. A emissão do documento é taxada pelas prefeituras, com valor aproximado de R$ 100. “Recomendo que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel”, afirma Sevilha Júnior. 

Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa. Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção. Em São Paulo, o documento é emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). 

5. Contratação inicial de mão de obra 

plano de negócios, feito antes de a empresa começar a funcionar, deve conter um cálculo cuidadoso do volume de operações do empreendimento e do número de funcionários necessário para manter essa atividade. 

Para Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP, o empresário precisa verificar a sazonalidade do negócio que vai iniciar e, a partir disso, quantos funcionários deverá ter e quantas horas deverão trabalhar. De acordo com Sandra, o contrato chamado “a tempo parcial” permite uma jornada de trabalho de até 25 horas semanais, sem hora extra e com registro em carteira de trabalho. O modelo é adequado, por exemplo, para o segmento de lojas e restaurantes: com demanda de clientes maior nos finais de semana, é necessária a contratação de mão de obra para esses dias específicos. O empresário remunera esse profissional multiplicando o valor por hora do piso salarial da categoria pelo número de horas trabalhadas. “Assim, não há ociosidade de funcionários, há considerável redução de custos e a prática está totalmente de acordo com a lei”, afirma Sandra. 

6. Cálculo dos custos de abertura da empresa 

Além dos custos com infraestrutura e pessoal, é preciso levar em consideração os custos com a abertura da empresa em si. Os principais gastos para abrir uma empresa são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras que variam entre estados. Segundo Sandra Fiorentini, do Sebrae-SP, o custo total é de entre R$ 700 e R$ 2 mil. 

O empresário pode fazer a opção de contratar um profissional apenas para resolver a burocracia, como um despachante ou um consultor, como geralmente fazem os contadores. Esse tipo de escolha influencia os gastos de abertura do negócio. Sevilha Júnior afirma que o preço dos escritórios contábeis pode variar até 200%, mas normalmente fica em torno de R$ 1.500. Advogados também podem ser contratados para orientação e também para serviços mais técnicos. 

7. Pagamento de pró-labore e lucros 

Um erro muito comum do empresário, segundo Vicente Sevilha Júnior, é se esquecer de contabilizar o seu próprio pagamento pelo trabalho que realiza no negócio. “Na hora de montar uma empresa, todas as contas dos gastos mensais são feitas, mas os empresários esquecem que precisam de um salário para passar o mês. Essa remuneração é chamada de pró-labore e deve fazer parte dos custos”, esclarece. 

Os sócios que trabalham diretamente na administração do negócio têm direito a receber essa remuneração tributada, que corresponde a um salário compatível com a função desempenhada. “A melhor regra para definir esse valor é ter como base os salários de mercado”, explica Sevilha Júnior. Desde 2003, a legislação permite que administradores não-sócios também recebam pró-labore. 

A distribuição de lucros deve ser feita na mesma proporção do valor investido na empresa. Outra maneira de pagamento para sócios são os juros sobre capital próprio, referentes ao valor que foi investido, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos. 

8. Escolha do contador 

Para escolher um profissional sério e capacitado, principalmente que dê orientação ao empresário iniciante, é aconselhável fazer uma pesquisa do registro do profissional no Conselho Regional de Contabilidade – em alguns estados, é possível fazer a consulta pela internet. Sevilha Júnior também recomenda visitas ao escritório do profissional e conversas com outros clientes atendidos por ele. “Uma sugestão é procurar profissionais que atendam empresas do mesmo segmento do empreendedor”, afirma Sandra Fiorentini. 



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os cursos online para concursos públicos valem a pena?


Especialista explica as diferenças de estudar em um cursinho pela internet ao invés de aulas presenciais

Você pode se preparar para concursos públicos sem assistir aulas presenciais


Os cursos preparatórios online para concursos valem a pena?Respondido por Rogerio Neiva, juiz e professor de cursos preparatórios para concursos
Atualmente, existe uma inegável tendência à proliferação e valorização dos cursos “on line” para concursos públicos. Entre as vantagens dessa modalidade de ensino estão os custos menores do que um curso convencional, economia de tempo, já que o aluno não precisa se deslocar para outro local e, principalmente, acesso a aulas ministradas por bons professores de outras cidades.


Apesar disso, é preciso tomar alguns cuidados. O primeiro aspecto é a concentração. Concentrar-se significa valorizar alguns estímulos em detrimento de outros. Se atravessamos uma rua e não valorizamos o estímulo “carros trafegando”, colocaremos nossa vida em risco.


Ao assistir uma aula na web, com um simples movimento das mãos sobre o mouse podemos navegar por uma viagem no espaço e no tempo. Ou seja, o número de estímulos capazes de fisgar sua atenção da aula multiplica-se exponencialmente a cada novo clique.


Por isso, é preciso começar cada período de estudos na web com o compromisso sério de assistir a aula – sem se distrair. E tendo consciência do risco de ter a concentração desviada.


Outro cuidado importante consiste na autogestão. No curso tradicional já temos compromissos pré-estabelecidos, em termos de dias e horários. No caso do curso online, o candidato deve estruturar o seu planejamento e compromissos.


Para isso, uma dica é montar um plano de estudos com prazos bem definidos. Sempre tendo em vista do dia da prova ou a data final em que as aulas estão disponíveis.
Rogério Neiva, criador do Sistema Tuctor

Rogerio Neiva é juiz do Trabalho, especialista em concursos públicos, professor  e criador do Sistema Tuctor

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco rompem com Clube dos 13

Quatro grandes clubes do Rio de Janeiro decidem conduzir negociações diretas dos direitos de transmissão de seus jogos no Campeonato Brasileiro

Flamengo x Corinthians: clubes estão entre os dissidentes do Clube dos 13
 
São Paulo - Quatro membros do Clube dos 13 – Botafogo, Fluminense , Flamengo e Vasco da Gama – anunciaram em comunicado oficial que adotarão uma posição conjunta para negociar direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro.
Os clubes afirmaram que não reconhecem como adequada a forma pela qual o Clube dos 13 conduziu o projeto para o novo contrato de transmissão até o momento e, portanto, vão negociar diretamente com as empresas interessadas todos os aspectos comerciais referentes aos direitos de transmissão dos jogos.

A decisão foi anunciada em comunicado oficial assinado pelos presidentes dos quatro clubes e publicado em seus respectivos sites.

O quarteto não está só na decisão. o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, também manifestou insatisfação com o andamento das negociações e sinalizou que também pode romper com o grupo.

A comissão de negociação do Clube dos 13, que representa os interesses dos principais clubes de futebol do Brasil, está na reta final das negociações com as principais emissoras de televisão aberta do País para os direitos de transmissão dos campeonatos de 2012 a 2014.

Na última semana, a diretoria decidiu aumentar a cota mínima por ano para R$ 500 milhões. No contrato atual, a Globo paga R$ 250 milhões por temporada pelos direitos de transmissão para a TV aberta e cerca de R$ 600 milhões para TV por assinatura, rádio, internet e pay-per-view.

Fontes do mercado dizem que a Globo não deve participar do leilão que o Clube dos 13 vai patrocinar para definir quem vai transmitir o Brasileirão. O edital está previsto para ser divulgado nesta semana.

O SALTO ALTO ELABORADO É UMA INVENÇÃO DE LUÍS XIV


Yves Saint-Laurent criou um modelo de salto acrílico transparente com enfeites dourados no seu interior, lembrando um aquário sob os pés. Mas na realidade, foi o Rei de França Luis XIV, o Rei Sol, que lançou a moda. Ele usava salto, devido à sua estatura. Para completar o "look" ele ordenava que nos seus saltos fossem esculpidas miniaturas de batalhas famosas ou cenas idílicas.

Cartão de crédito consignado cobra metade dos juros


Modalidade inovadora de plástico inclui taxas que variam de 3% a 5% ao mês; no cartão tradicional, os juros médios superam 10%


Cartão de crédito consignado é oferecido por poucas instituições, mas cobra metade dos juros dos plásticos tradicionais

São Paulo - Martelada aos quatros ventos, a percepção de que os cartões de crédito cobram os juros mais altos do mercado parece incontestável. Afinal, não há como negar que quem opta pelo parcelamento da fatura e entra no famoso crédito rotativo arca com taxas que penalizam o bolso. Os juros médios são de 10,69% ao mês, ou 238,3% ao ano. Há, entretanto, uma modalidade que alia a praticidade do plástico com percentuais bem mais amigáveis. São os cartões de crédito consignado. Majoritariamente ofertados por meio de convênios com o setor público, eles descontam o pagamento mínimo diretamente no salário dos usuários.

Na prática, o consumidor nunca fica inadimplente. Como o risco de não receber pelo crédito é nulo, as administradoras cobram menos daqueles que não quitam a fatura na íntegra. Esta taxa varia de 3% a 5% nos consignados - ou menos da metade da média dos cartões comuns. Quem liquida todas as pendências, por outro lado, não amarga qualquer acréscimo sobre a dívida, como já acontece com os cartões tradicionais.
Fábio Belisário, diretor executivo do BMG, aponta que o benefício evita que o consumidor se perca na bola de neve alimentada pelas temidas taxas do rotativo. "Como os juros são mais baixos, é possível liquidar parte da dívida apenas com o pagamento do mínimo. Se fizer isso com os demais cartões, o consumidor acabará quitando sempre os juros da administradora, e nunca o principal da conta", diz. Ser mais barato é de longe o maior apelo do produto. E o BMG pretende aproveitar-se dele para dobrar sua base de mais de um milhãos de cartões emitidos.
A favor da meta, pesam os demais atrativos do produto. Os cartões consignados não cobram anuidade, não exigem que o cliente seja correntista e tampouco dependem de análises cadastrais que atestem o bom nome na praça. "No norte ou nordeste, onde 75% das pessoas que recebem pensão não têm conta corrente, ter acesso ao cartão garante a possibilidade de entrar em um supermercado e dividir a conta em três ou quatro vezes", afirma Luiz Octavio da Costa, diretor superintendente do banco Cruzeiro do Sul, outro a integrar o enxuto time dos que ofertam o plástico no mercado
Se o prazo entre a data da compra e o recebimento da fatura orbita em torno de 35 dias nos cartões convencionais, nos consignados essa janela se estende por até 50 dias. Isso acontece porque as administradoras têm que lançar os valores para desconto em folha de pagamento. Como a tarefa demanda um tempo extra, as compras feitas perto do vencimento da conta são jogadas para o mês seguinte.
As vantagens são patentes, mas o acesso ao produto não é para qualquer um. "O consignado pressupõe uma estabilidade no emprego que é garantida no serviço público. Em uma empresa privada a rotatividade é maior e, por isso, crescem também os juros", afirma Frederico Penido, diretor do banco Bonsucesso. A instituição oferece o cartão para trabalhadores da iniciativa privada. Mas a maioria absoluta dos contratos são fechados no setor público. Até agora, já foram firmados convênios em estados como Rio de Janeiro e Bahia, além de prefeituras como Goiânia, Belo Horizonte e Belém.
O BMG estuda o mercado privado para avaliar uma entrada mais agressiva neste segmento a partir do segundo semestre. Hoje, apenas 2% dos cartões emitidos pelo banco são voltados para as empresas. O restante fica com os servidores públicos e pensionistas do INSS.
Além disso, poucas são as instituições que oferecem o cartão consignado no seu portfólio de serviços. "Você tem que se ajustar muito à realidade do órgão nessa linha de crédito e os bancos pequenos e médios têm mais flexibilidade nessa adaptação", afirma Penido, do Bonsucesso. Ele completa que o cartão exige a montagem de uma plataforma operacional específica, que demora de dois a três anos para finalmente dar lucro. "Nós já passamos desta fase, então o nosso grande desafio é ganhar escala”, completa.
Para o consumidor, portanto, não basta querer colocar o cartão de crédito consignado na carteira. É preciso ter vínculo com algum órgão que tenha firmado convênio com uma instituição financeira. Se este for o caso, é sim um bom negócio trocar os juros exorbitantes de um cartão comum por um plástico mais econômico. Para o professor de economia da Fipecafi Sílvio Paixão, contudo, esse atrativo nunca deve ser encarado como um incentivo ao consumo.
“Qualquer endividamento deve estar por trás de um problema de curto prazo. Encher a sacola e fazer o pagamento mínimo não deixa de ser uma bomba relógio, especialmente no caso dos aposentados”, argumenta. Para ele, esse indivíduo terá mais dificuldades em ampliar ou gerar renda e, por isso, pode se atolar em uma espiral de dívidas.
Com o apelo de juros menores, o consumidor também pode se sentir menos pressionado a pagar a conta na íntegra. No banco Cruzeiro do Sul, onde o cartão consignado foi lançado em 2005, apenas 28% dos clientes adotam esta prática. Segundo os últimos dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), colhidos em outubro do ano passado, o percentual de pessoas que pagam toda a conta no mercado de cartões como um todo é mais de duas vezes maior, batendo em 67%
O professor Silvio Paixão lembra que liquidar a fatura mensalmente é a regra número um de quem usa o cartão de crédito. Do contrário, o instrumento não é aconselhado para ninguém. “Ao invés de matar o indivíduo com tiro de canhão, que seriam os juros do cartão normal, o cartão consignado o mataria com tiro de bazuca. Pode ser que ele venha a sobreviver, mas ainda assim haverá danos, especialmente se continuar usando o cartão”, emenda.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vendas de armas superaram US$ 400 bilhões em 2009

EUA foram o país com mais vendas, graças à alta demanda do próprio governo

Militares palestinos: Lockheed Martin, dos EUA, recuperou o 1º lugar no ranking de vendas de armas
 
Estocolmo - Os 100 maiores fabricantes mundiais de armamento, com exceção da China, venderam em 2009 um total de 401 bilhões de dólares, e os Estados Unidos foram o país com mais vendas graças à demanda constante do governo, informa o relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz (Sipri).
"As vendas combinadas das 100 empresas mais importantes de armamento (Top 100) aumentaram 14,8 bilhões de dólares em 2009 na comparação com 2008, o que representa um aumento de 8%, segundo o Sipri, que tem sede em Estocolmo.
Durante 2009, as vendas de armas do Top 100 alcançaram US$ 401 bilhões, incluindo 247 bilhões (61,5%) de lucros para 45 empresas com sede nos Estados Unidos.
"Os gastos em bens e serviços militares do governo dos Estados Unidos são um fator determinante no aumento das vendas de armas das empresas americanas e para as empresas da Europa ocidental que estão no mercado dos EUA", afirma Susan Jackson, analista da indústria do armamento do Sipri.
Em 2009, o grupo de defesa americano Lockheed Martin recuperou o primeiro lugar no ranking, superando o britânico BAE Systems, com vendas que alcançaram 33,4 bilhões de dólares (33,3 para a empresa inglesa).
Cada empresa tem 8,3% das vendas totais.
A filial americana da BAE vendeu 19,3 bilhões de dólares, o que a colocaria sozinha no sétimo lugar mundial.

 

Strauss-Kahn: Lula foi o político que mais se destacou nos últimos anos

"Tem um carisma impressionante e percorreu um caminho extraordinário para entender as necessidades de seu país", disse o diretor-gerente do FMI

 
Para Strauss-Kahn, do FMI, Lula, que estava muito à esquerda, se deu conta da realidade

Paris - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, declarou que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi o político que mais se destacou nos últimos anos.
"Tem um carisma impressionante e percorreu um caminho extraordinário para entender as necessidades de seu país", disse Strauss-Kahn em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal francês "Le Parisien".
Segundo o responsável pelo FMI, Lula "estava muito à esquerda no PT e, quando chegou ao poder, se deu conta de que a realidade era mais complicada".
"Ajudou de forma formidável seu país sem renunciar a seus valores. Tirou milhões de brasileiros da pobreza. Por isso é tão popular", acrescentou.

França já desmantelou 70% dos acampamentos ilegais de ciganos


Dos assentamentos terminados, foram enviados 3.741 ciganos de volta a seus países de origem


Ciganos: antes da investida do governo francês, existiam 741 acampamentos
Paris - O ministro do Interior francês, Brice Hortefeux, assegurou que desde a metade 2010 foram desmantelados 70% dos 741 acampamentos ilegais de ciganos, além de 3.741 deles terem sido enviados de volta a seus países de origem.
"Está tudo regularizado? É claro que não. Uma situação assim não pode ser resolvida em seis meses, mas não a abandonaremos", assegurou Hortefeux em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal "Le Parisien", seis meses depois da polêmica campanha de expulsão de ciganos para Romênia e Bulgária.
O processo valeu ao Governo francês críticas da Comissão Europeia e do Vaticano, entre outros países e organizações.
O ministro do Interior reconheceu que alguns dos acampamentos desmantelados ressurgiram posteriormente, mas assegurou que o Executivo reagirá.
"Cada vez que se detectar uma nova implantação, se iniciará um processo sanitário, jurídico e de segurança antes de sua evacuação", explicou o ministro, destacando que alguns desses assentamentos são "totalmente insalubres".

Ahmadinejad apresenta novo orçamento no valor de US$ 180 bi


As comissões parlamentares têm 15 dias para revisar as contas

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad apresentou o orçamento ao parlamento
Teerã - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, apresentou neste domingo perante o Parlamento o orçamento geral do Estado para o novo ano persa, que começa no dia 21 de março, cifrado em US$ 180 bilhões.

Segundo a agência de notícias estatal "Irna", o líder realizou um pequeno discurso perante os deputados no qual pediu a aprovação do orçamento, que foi elevado para os projetos de desenvolvimento.

De acordo com a lei iraniana, as diferentes comissões parlamentares têm agora um prazo de 15 dias para revisar as contas antes que estas sejam votadas em sessão plenária.

Caso os orçamentos sejam aprovados, serão então enviados ao Conselho de Guardiães, segundo órgão de poder no país, para sua ratificação definitiva.

Os orçamentos do ano passado mostraram as divergências existentes entre o líder e uma maioria de deputados conservadores da Câmara, com o presidente da mesma na liderança, Ali Lariyani.

A princípio, a Assembleia se negou a aprovar o plano do Governo para suprimir os tradicionais subsídios à gasolina, gasóleo, eletricidade, gás, alguns alimentos e outros produtos de primeira necessidade, e substituí-los por compensações em dinheiro à população.

No entanto, o polêmico projeto foi finalmente aprovado após meses de discussões uma vez que o líder supremo da Revolução, o aiatolá Ali Jameneí, interviu e deu sua bênção.

O plano entrou em andamento em dezembro passado e significou uma enorme alta no custo da vida no Irã, onde o preço da gasolina se multiplicou por sete e o da eletricidade por dez.

Além disso, os preços dispararam nos mercados, especialmente os do frango e da carne.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Manchester City goleia Notts County e avança na Copa da Inglaterra



LONDRES - O Manchester City goleou o Notts County (5-0), da 3ª divisão, em partida da Copa da Inglaterra, enquanto o Arsenal só conseguiu um empate com o Leyton Orient (1-1).
O argentino Carlos Tévez, que entrou no gramado do estádio do seu clube, em substituição ao italiano Mario Balotelli, marcou o terceiro gol, um chute rasteiro de direita de dentro da área (84), depois que o francês Patrick Vieira fez os dois primeiros da equipe (37 e 58).
O bósnio Edin Dzeko (89) e Micah Richards (90) marcaram um gol cada, encerrando a goleada, sinônimo de classificação para os comandados pelo italiano Roberto Mancini, que enfrentarão nas oitavas o Aston Villa.
Já pelas oitavas, o Leyton Orient, da terceira divisão, jogando em casa, surpreendeu o Arsenal, empatando em 1-1, em um duelo em que os 'Gunners' abriram o marcador aos 53 minutos, com gol do tcheco Tomas Rosicki, antes que Jonathan Tehoue empatasse aos 89 minutos.
Este resultado obriga as duas equipes a voltar a se enfrentar em outra partida, na qual disputarão a vaga para as quartas-de-final, fase em que o vencedor vai encarar o Manchester United, que já garantiu sua vaga ao derrotar o Crawley, da quinta divisão, por 1-0.
-- Partidas de desempate dos 16 avos de final:
- Sábado:
Chelsea - Everton 1-1 (3-4, após pênalti)
- Domingo:
Manchester City - Notts County (D3) 5-0
-- Oitavas de final:
- Sábado:
Stoke - Brighton (D3) 3-0
Birmingham - Sheffield Wednesday (D3) 3-0
Manchester United - Crawley (torcedoress) 1-0
- Domingo:
Fulham - Bolton 0-1
Leyton Orient (D3) - Arsenal 1-1
-- Por jogar:
- Segunda-feira:
(17h00 de Brasília) West Ham - Burnley

Espólio de Michael Jackson fatura US$310 mi após morte do cantor



O espólio do cantor Michael Jackson já faturou 310 milhões de dólares desde a morte dele, em 2009, segundo documentos judiciais apresentados na quinta-feira. O dinheiro é oriundo da venda de discos, de um filme, de merchandising e de outros produtos.
Os inventariantes usaram 159 milhões de dólares para pagar dívidas deixadas pelo cantor, que morreu devendo mais de 400 milhões de dólares, segundo os documentos.
"Embora ainda restem pleitos não-resolvidos de credores, litígios pendentes e questões empresariais, tributárias e jurídicas adicionais, e o espólio ainda não esteja em condições de ser encerrado, os inventariantes fizeram um progresso substancial na redução da dívida do espólio", afirmaram os documentos.
Esses registros foram divulgados como parte dos procedimentos de legitimação do espólio, e são o relato contábil mais detalhado já feito sobre o patrimônio póstumo do cantor até 31 de dezembro de 2010.
Os beneficiários do espólio são os filhos de Jackson, a mãe dele e várias entidades beneficentes. Em testamento, Jackson -- morto em junho de 2009, vítima de uma overdose de medicamentos -- nomeou o advogado John Branca e o executivo musical John McClain como inventariantes.

Pirâmides estilizadas vão iluminar 250 casas no deserto de Abu Dhabi


Arquitetos combinaram visão artística, engenharia e design sustentável no projeto Lunar Cubit. São nove pirâmides estilizadas, feitas de painéis solares, que irão gerar energia renovável para uma pequena cidade de Abu Dhabi. 

O projeto foi inspirado na astronomia, na física quântica e no efeito fotoelétrico, descoberto por Albert Einstein. Segundo os arquitetos Robert Flottemesch, Jen DeNike, Johanna Ballhaus e Adrian De Luca, as pirâmides são feitas de vidro e silicone, dando uma aparência de uma pedra ônix polida, e agregam painéis solares capazes de gerar 1,74 megawats durante o dia.

O objetivo é que o Lunar Cubit possa gerar energia para cerca de 250 casas da cidade de Masdar. Além de servir como um “marco” para Abu Dhabi, o projeto também vai iluminar, à noite, inversamente proporcional ao ciclo lunar - método importante para a cultura árabe.