quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Leitura de ondas cerebrais pode impedir ataques terroristas

Em simulações, pesquisadores identificaram tipo de onda relacionada à noção de culpa de supostos terroristas

Um grupo de pesquisadores e estudantes da universidade norte-americana Northwestern University mostrou que é possível usar scanners cerebrais para prever um ataque terrorista ou identificar quem está prestes a cometer um crime.
Para testar a tecnologia, a equipe - composta por dois pesquisadores e 29 estudantes de psicologia da universidade - simulou que estava planejando um ataque terrorista a uma grande cidade dos Estados Unidos. Os envolvidos receberam informações sobre armas e bombas que seriam usadas no "atentado", e precisaram escrever uma carta sobre seus planos para codificar os dados em sua memória. Feito isso, os pesquisadores conectaram eletrodos nos "suspeitos" e mediram suas ondas P300, um tipo de atividade cortical que ocorre quando informações importantes são apresentadas para uma pessoa que tem "conhecimento de culpa".
Em um dos testes, os participantes sentaram-se em frente a monitores de computador que mostraram os nomes de cidades como Boston, Chicago, Houston, Nova York e Phoenix. A cidade que os participantes escolheram atacar tinha a maior resposta das ondas P300, segundo o estudo. No decorrer do teste, quando os pesquisadores sabiam alguns detalhes a respeito dos ataques planejados, eles conseguiram relacionar as ondas cerebrais P300 dos "terroristas" com certa noção de culpa com uma precisão de 100%.
A tecnologia de monitoramento das ondas cerebrais P300 está sendo debatida como uma possível substituta dos polígrafos, os detectores de mentira. Futuramente, ela poderá ser usada para identificar suspeitos de terrorismo e ajudar a confirmar informações de um ataque antes dele acontecer, como sua data, localização e armamento utilizado. 

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