terça-feira, 5 de outubro de 2010

Viaje, compre e ainda economize

Objetos de uso pessoal não entram mais na declaração de bens adquiridos no exterior. VEJA fez as contas e verificou que vale a pena viajar e comprar


São Paulo - Começou a vigorar nesta sexta-feira a decisão da Receita Federal de não incluir objetos considerados de uso pessoal na declaração de bens adquiridos no exterior. Em resumo, eles não terão de compor a cota de 500 dólares em gastos que está livre de tributação. Ao mesmo tempo, os últimos dias foram de forte depreciação da moeda americana em relação ao real. Nesta semana, por exemplo, a cotação do dólar comercial fechou em 1,679 real, algo que não era visto desde a quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. Resultado: itens como câmeras fotográficas, relógios, celulares, roupas, entre outros, comprados durante viagens internacionais, tendem a ficar ainda mais baratos em reais e terão livre acesso ao país. Em resumo, está mais fácil comprar produtos no exterior - e os brasileiros estão aproveitando.
A reportagem do site de VEJA quis saber se, computados os gastos com passagens aereas e estadia, ainda assim valeria a pena comprar no exterior em comparação a quanto teria de ser desembolsado se a mesma cesta de produtos fosse adquirida em território nacional. O país escolhido foram os Estados Unidos, a meca do consumo global, e a cidade, Miami. A conclusão é que, quer seja por meio do dinheiro, quer por cartão de crédito, sai bem mais em conta gastar lá fora. Com a mesma quantia gasta no Brasil, o consumidor adquire todos os produtos, consegue ficar cinco dias num hotel de classe turística, pagar sua viagem de avião e ainda "sobra" dinheiro!

*O valor se refere a compras nos EUA no cartão de crédito (IOF de 2,38%). Em dinheiro (IOF de 0,38%), o total ficaria em 6.947,72 reais

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