sexta-feira, 2 de julho de 2010

Com o fim da exclusividade nos cartões, lojistas saem ganhando - Caraúbas

Taxas cobradas pelas credenciadoras devem cair de 20% a 30% nos próximos cinco anos
Roberto Medeiros, presidente da Redecard, passa cartão Visa em uma máquina da empresa nesta quinta-feira (01/07)
 
Este 1° de julho marca o início de uma nova era para o mercado de cartões no Brasil. Com o fim da exclusividade entre as bandeiras de cartões e as operadoras, a partir de hoje, as duas maiores credenciadoras do país, Cielo (ex-Visanet) e Redecard, ganham permissão para trabalhar com qualquer bandeira do mercado, incluindo Visa e Mastercard, desde que haja um acordo comercial. Com a medida, o comerciante não precisará mais manter duas ou mais máquinas em seu estabelecimento, uma para cada bandeira. E o melhor: a concorrência no segmento deve aumentar, favorecendo os lojistas.

O mercado de cartões movimenta no Brasil mais de R$ 500 bilhões por ano em cerca de seis bilhões de transações, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). O setor está em franca expansão, tendo crescido 23% em faturamento no primeiro trimestre deste ano. Em 2009, mesmo com a economia combalida no início do ano, a segmento encerrou o período com alta de 20%. Neste cenário positivo, a exclusividade das bandeiras favorecia ainda mais os líderes de mercado.

Mas a situação começa a mudar. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima em R$ 1,2 bilhão a economia para os comerciantes com a mudança. “Os lojistas, principalmente os micro e pequenos empresários, tinham poder de barganha próximo a zero para negociar com as credenciadoras. Não havia competitividade. E quanto menor era a empresa, pior era a situação. Com a quebra do ‘monopólio’, poderá haver redução nos custos para o comerciante”, afirma Fernanda Della Rosa, assistente econômica da Fecomercio. Seja uma revendedora DeMillus

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