Em 1971, uma imigrante belga naturalizada americana lançou nos Estados Unidos a grife de moda que viria a se tornar uma das mais influentes da história. Batizada de Diane von Furstenberg, o nome de sua criadora, a marca de roupas e acessórios femininos foi responsável por sucessos como o wrap-dress, o vestido-envelope, cruzado com um decote em V na altura dos seios e arrematado por um laço traspassado na cintura. A peça chegou ao mercado em 1972 e vendeu 5 milhões de unidades apenas nos três primeiros anos. Ao longo do tempo, o wrap-dress foi ganhando outras versões e até hoje está em todas as coleções e pode ser visto na relação de modelos exibidos por personalidades como Michelle Obama e Madonna. Atualmente, a DVF, sigla pela qual a grife ficou conhecida, tem lojas em mais de 70 países e fatura anualmente mais de 200 milhões de dólares.
No final de março, a empresa abriu seu primeiro ponto de venda no Brasil, no shopping Iguatemi de São Paulo, com a presença da fundadora. "O país é extremamente inspirador e aberto a novidades", disse a EXAME Diane von Furstenberg, hoje com 63 anos. A DVF quer se posicionar no mercado brasileiro num segmento chamado pelos especialistas de "luxo acessível". Na loja brasileira da marca, há modelos de comprimento médio em jérsei de seda por pouco mais de 1 200 reais. O valor não é pequeno, mas vira uma verdadeira pechincha quando comparado aos preços de outras grifes de luxo, inclusive nacionais. Segundo os executivos da marca, nos primeiros meses de funcionamento da DVF no Iguatemi, o investimento superou as expectativas. "Vendemos cinco vezes mais que o esperado no início da operação", afirma Patrícia Assui, executiva que é responsável pelos negócios da DVF no Brasil, sem revelar o faturamento do negócio. Seja uma revendedora DeMillus
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