Durante evento da CNI, a pré-candidata do PT à Presidência defendeu também a criação de um ministério para cuidar de pequenas empresas.
Brasília - Primeira a participar da sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, firmou o compromisso com o empresariado de dar urgência à reforma dos impostos. "A tributária é a reforma das reformas; sem ela, é difícil segurar uma ampliação sustentável do país", disse Dilma à plateia do Encontro da Indústria com os Presidenciáveis.
A petista defendeu também a forma como o Brasil foi o último país a entrar na crise, e o primeiro a sair. "Pela primeira vez o Brasil conseguiu passar bem por uma crise. Pela primeira vez conseguimos fazer uma política anti-cíclica e é importante perceber porque isso aconteceu", defendeu a petista. Para Dilma, o Brasil tem apresentado boa administração da política marcoeconômica.O discurso de Dilma baseou-se nos feitos do governo Lula. "Promovemos uma redução da taxa de juros em termos reais, que ainda é alta, mas demonstra uma trajetória de queda. Nossa política de câmbio flutuante foi combinada com o acúmulo de reservas. O Brasil vem perseguindo de forma sistemática a queda da dívida pública", disse ela.
Em entrevista coletiva, a pré-candidata do PT defendeu a criação de um ministério específico para as pequenas e médias empresas. Segundo ela, isso daria robustez ao tecido econômico do Brasil.
Fim da pobreza
Dilma ressaltou também que o atual governo vive uma época de prosperidade e luta contra a pobreza extrema. "O combate sem tréguas da miséria foi significativo para esse momento. Trata-se de um novo modelo de desenvolvimento. Agora se vê mobilidade social", afirmou a pré-candidata. "Pela primeira vez no Brasil as pessoas puderam subir na vida", defendeu.
Segundo a petista, o objetivo é que Brasil passe de país em desenvolvimento para desenvolvido. Para tanto, sua plataforma quer eliminar a pobreza extrema, fazendo com que o Brasil chegue, no mínimo, a ser um país de classe média. Caraúbas RN
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