A Secretaria de Defesa Social informou hoje que o goleiro Bruno Fernandes de Souza, teve o cabelo raspado no presídio de Contagem, em Minas Gerais. Em seguida, o cabelo foi queimado na sua frente, como garantia de que não seria usado em um exame de DNA. O jogador se recusou a fornecer material para o teste. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e os outros cinco homens presos por suspeita de envolvimento no caso também tiveram a cabeça raspada, conforme a secretaria.
Bruno e mais seis suspeitos de ligação com o desaparecimento de sua ex-amante, Eliza Samudio, haviam sido levados ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP). A polícia mineira disse que eles fariam coletas digitais. O procedimento de identificação criminal é preparatório para o indiciamento do grupo. A iniciativa foi criticada pela advogada Cintia Ribeiro, representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG), que disse que vai encaminhar relatório ao presidente da organização. Segundo ela, "já existe impressão digital, e essa coleta não é necessária".
Além do primo do jogador, Sérgio Rosa Sales, que já estava no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de São Cristóvão, anexo ao DI, foram ao local Macarrão, a mulher do jogador, Dayanne, o primo do atleta, Flávio Araújo, o Flavinho, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Elenílson Vítor da Silva e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O único suposto envolvido que não foi levado ao departamento foi o primo adolescente do goleiro. Por ter menos de 18 anos, seu processo está separado e ele aguarda julgamento pelo Juizado da Criança e do Adolescente de Contagem.
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