Sufixo pode facilitar encontrar e bloquear sites eróticos que aderirem ao formato
BRUXELAS - A companhia que supervisiona a concessão de endereços de Internet, Icann, deve aprovar na sexta-feira a criação do sufixo .xxx para sites com conteúdo pornográfico, afirmaram representantes da empresa nesta quinta-feira.
A Icann, que é controlada pelo governo dos Estados Unidos, vinha resistindo à criação do sufixo. A empresa por várias vezes nos últimos anos rejeitou um pedido da norte-americana ICM Registry de autorização para distribuir endereços de sites com sufixo .xxx .
Mas membros do conselho da Icann vinham argumentando que, para manter a neutralidade na concessão dos nomes de domínio, deveria ser criado o .xxx, permitindo que sites com conteúdo sexualmente explícito utilizassem o sufixo de maneira voluntária.
"Caso os resultados de nossa análise sejam positivos, então iremos negociar contratos com a ICM (para o sufixo .xxx)", disse o conselheiro-geral da Icann, John Jeffrey, a representantes do órgão em reunião em Bruxelas nesta quinta-feira.
A pornografia online é uma indústria gigante. Segundo dados do grupo de estudos Internet Pornography Statistics, mais de 3 mil dólares são gastos com pornografia na Internet a cada segundo, e a palavra "sex" (sexo em inglês) é o termos mais buscado no mundo, representando 25 por cento de todas as buscas na web.
Estima-se que existam cerca de 370 milhões de sites pornográficos na Internet, o que significa que .xxx pode se tornar o sufixo mais usado do mundo, talvez até superando o .com.
Alguns membros da indústria pornográfica, no entanto, são contrários à utilização do .xxx, afirmando que o sufixo facilita a censura e pode prejudicar os negócios. A direita religiosa norte-americana também é contra a criação do sufixo por razões morais.
A Icann deve anunciar sua decisão formalmente.
A Icann, que é controlada pelo governo dos Estados Unidos, vinha resistindo à criação do sufixo. A empresa por várias vezes nos últimos anos rejeitou um pedido da norte-americana ICM Registry de autorização para distribuir endereços de sites com sufixo .xxx .
Mas membros do conselho da Icann vinham argumentando que, para manter a neutralidade na concessão dos nomes de domínio, deveria ser criado o .xxx, permitindo que sites com conteúdo sexualmente explícito utilizassem o sufixo de maneira voluntária.
"Caso os resultados de nossa análise sejam positivos, então iremos negociar contratos com a ICM (para o sufixo .xxx)", disse o conselheiro-geral da Icann, John Jeffrey, a representantes do órgão em reunião em Bruxelas nesta quinta-feira.
A pornografia online é uma indústria gigante. Segundo dados do grupo de estudos Internet Pornography Statistics, mais de 3 mil dólares são gastos com pornografia na Internet a cada segundo, e a palavra "sex" (sexo em inglês) é o termos mais buscado no mundo, representando 25 por cento de todas as buscas na web.
Estima-se que existam cerca de 370 milhões de sites pornográficos na Internet, o que significa que .xxx pode se tornar o sufixo mais usado do mundo, talvez até superando o .com.
Alguns membros da indústria pornográfica, no entanto, são contrários à utilização do .xxx, afirmando que o sufixo facilita a censura e pode prejudicar os negócios. A direita religiosa norte-americana também é contra a criação do sufixo por razões morais.
A Icann deve anunciar sua decisão formalmente.
Distribuidor DeMillus
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